GOLPE NOS IDOSOS . . . C U I D A D O !

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VAMOS BUSCAR !

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sábado, 28 de novembro de 2009

TENENTE-CORONEL (PM) TANNER COMANDA PRISÃO DOS POLICIAIS BANDIDOS


Enviado por Paulo Carvalho -
28.11.2009
20h32m


jovem baleada




Em seu depoimento na 6ª DP (Cidade Nova) a jovem que acusou policiais do 1º BPM (Estácio) de sequestrá-la, achacá-la e tentar matá-la, na madrugada deste sábado, contou que por volta de meia-noite os PMs, que a levavam num carro do batalhão, pararam na porta do 1º BPM e conversaram com policiais numa Blazer.


Ela diz ter sido pega perto da estação de metrô do Estácio por volta das 22h30m desta sexta-feira. Entre este horário e meia-noite, os policiais teriam rodado por vários bairros, entre eles Tijuca, Rio Comprido e Estácio.


A jovem deu entrada, baleada, no Hospital Lourenço Jorge, na Barra, às 2h15m deste sábado.


Segundo o comandante do 1º BPM (Estácio), tenente-coronel César Tanner, a jovem contou que o carro da PM onde os policiais a levavam foi deixado num antigo depósito de veículos apreendidos da Polícia Militar, na Praça Onze.


De lá, eles teriam pego o carro particular no qual levaram a vendedora, de 21 anos, para a Estrada das Paineiras.


Como o policial que fica de guarda no depósito é do 1º BPM, ele também poderá responder à sindicância aberta no batalhão para investigar o caso.


O coronel Mário Sérgio Duarte, comandante-geral da PM, chegou há pouco à 6ª DP (Cidade Nova), onde o caso está sendo investigado.




Enviado por Paulo Carvalho -
28.11.2009
20h00m


jovem baleada



Segundo o tenente-coronel César Tanner, comandante do 1º BPM (Estácio), os policiais acusados de sequestrar, extorquir dinheiro e balear uma jovem de 21 anos, na noite desta sexta-feira, teriam simulado uma troca de tiros ocorrida entre eles e bandidos numa moto Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, para justificar o gasto da munição de fuzil usada para balear a garota.


O comandante do batalhão do Estácio afirmou, porém, ter estranhado a versão, já que ali é uma área de muito risco. Além disso, de acordo com Tanner, os policiais deveriam ter largado o plantão às 7h, mas deram baixa no batalhão às 5h15m de sábado.


O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, está sendo esperado na 6ª DP (Cidade Nova), onde o caso está sendo investigado.



Enviado por Paulo Carvalho -
28.11.2009
18h35m


jovem baleada



Os policiais do 1º BPM (Estácio) acusados de atirar no rosto de uma jovem de 21 anos, na noite desta sexta-feira, e depois jogá-la do alto de um barranco, na Estrada das Paineiras, já estão presos administrativamente por 72 horas, por determinação do comandante do batalhão, tenente-coronel César Tanner.


Um deles, identificado como o soldado Rodrigo Nogueira Batista, já chegou à delegacia para prestar depoimento.




Enviado por Paulo Caarvalho -
28.11.2009
17h55m


Jovem sequestrada



A jovem que teria sido baleada e jogada de um barranco por policiais militares contou na 6ª DP (Cidade Nova) que, depois de pegarem R$ 1.700, os dois PMs ainda exigiram uma quantia em torno de R$ 20 mil.


Para o delegado Alexandre Braga, a vítima disse que a dupla imaginou que ela tivesse alguma ligação com traficantes de drogas do Morro do São Carlos, onde reside.


Depois de baleada e jogada no penhasco, a vendedora conseguiu retornar para o asfalto, momento em que foi encontrada por um ciclista.


Ele acionou o Corpo de Bombeiros que a levou para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.




Enviado por Paulo Carvalho -
28.11.2009
17h48m


Crime no Estácio



Um dos policiais acusados de sequestrar e atirar no rosto de uma vendedora de 21 anos, o soldado Rodrigo Nogueira Batista acaba de chegar na 6ª DP (Cidade Nova).


A polícia agora procura pelo cabo Marcelo Machado Carneiro.


Os dois deverão ser autuados por tentativa de homicídio, cárcere privado, roubo qualificado e estupro.


A polícia fez uma perícia no local para onde a vendedora foi levada, nas Estrada das Paineiras.


Foram encontrados vestígios de sangue, uma cápsula de fuzil calibre 762 e as sandálias da vítima.




Enviado por Casos de Polícia -
28.11.2009
17h11m


Jovem baleada



Os policiais militares acusados de participar da extorsão e da tentativa de assassinato de uma jovem de 21 anos, nest asexta-feira, no Alto da Boa Vista, são um cabo e um soldado do 1º BPM (Estácio).


As armas que eles utilizavam no dia — duas pistolas, um fuzil e uma carabina — já foram apreendidas e levadas para a 6ª DP (Cidade Nova).


O tiro que atingiu o rosto da jovem teria saído de uma carabina.





Enviado por Casos de Polícia -
28.11.2009
17h03m



A jovem que teria sido baleada por PMs na Estrada das Paineiras teria levado um tiro — supostamente de carabina — no rosto porque não tinha mais dinheiro para dar aos policiais.


Em depoimento na delegacia, a jovem contou que tinha R$ 1.700 quando foi revistada pelos PMs próximo ao Metrô da Estácio. Ao encontrarem o dinheiro, os PMs pediram mais. A jovem disse que não tinha e foi levada para o que seria uma execução.


Após ser baleada no rosto e jogada de um barranco, ela foi socorrida por um ciclista, que a encontrou pedindo ajuda e a levou para o Hospital Lourenço. A jovem foi medicada, liberada e seguiu para a delegacia, onde denunciou os PMs.





Enviado por Casos de Polícia -
28.11.2009
16h20m


Jovem baleada


Comandante do 1º BPM vai prender pessoalmente PMs que balearam mulher
A assessoria de comunicação da PM informa que, no momento, o comandante do 1º BPM, coronel César Taner, juntamente com agentes do Serviço Reservado da Corporação, estão indo efetuar a prisão dos policiais militares que teriam baleado uma mulher na Estrada das Paineiras, na noite desta sexta-feira.


A nota destaca ainda: "É necessário esclarecer que o caso foi apurado e encaminhado para a Delegacia Policial pelo próprio Comandante do 1º Batalhão".


A nota da assessoria da PM destaca que "o Comandante Geral da Polícia Militar, Mário Sérgio de Brito Duarte, ao tomar conhecimento de ato criminoso envolvendo policiais militares do 1º Batalhão, determinou ao Comandante daquela Unidade, coronel César Taner, que tomasse as medidas de praxe para elucidar o fato, ocorrido às 22 horas da última sexta-feira. na Estação do Metrô, durante abordagem a uma mulher".





Enviado por Caso de Polícia -
28.11.2009
15h52m


violência no centro






A jovem baleada no rosto, supostamente por policiais militares, prestou depoimento, na tarde deste sábado, na 6ª DP (Cidade Nova) e identificou os policiais que seriam os autores do crime.




No momento, a Polícia Civil, com ajuda do 1º BPM (Estácio) realiza uma operação para prendê-los.




Ainda de acordo com a jovem, os PMs teriam trocado a viatura por um carro particular, antes de seguir para a Estrada das Paneiras, no Alto da Boa Vista, onde, além de ser baleada no rosto, foi jogada de um barranco de nove metros de altura.









Enviado por Mario Campagnani -
28.11.2009
14h05m

Crime no Centro





Uma jovem de 21 anos foi baleada no rosto, após ter sofrido uma suposta extorsão de dois policiais militares no Centro do Rio, na noite desta sexta-feira.




Segundo o delegado adjunto da 6ª DP (Cidade Nova) Alexandre Braga, depois de reagir à tentativa de extorsão, a vítima foi colocada no carro dos policiais e foi levada para a Estrada das Paineiras, no Alto da Boa Vista, onde os PMs atiraram no rosto da jovem.



Apesar de baleada, a vítima conseguiu pedir ajuda e receber socorro de motoristas que passavam pelo local. Ainda segundo o delegado, está sendo feita uma operação, na manhã deste sábado, para prender os policiais.




O nome do batalhão onde trabalham os dois PMs não foi informado.




Ainda de acordo com a polícia, a vítima não corre risco de morrer, mas não foi revelado o paradeiro da jovem.




BRASIL S/A













ACORDA ALICE !


CABRAL: ISONOMIA JÁ !


Enviado por Berenice Seara -
27.11.2009
18h35m



Revoltados com a anunciada equiparação salarial dos delegados aos promotores - enquanto o restante da categoria ficou com um reajuste de apenas 5% - os agentes da Polícia Civil farão uma assembléia, na próxima quarta-feira, às 10h, para organizar um protesto na porta do Palácio Guanabara.


São cerca de dez mil policiais civis, entre inspetores, oficiais de cartório, técnicos de necropsia, peritos e investigadores.


Com a equiparação salarial, que terá início em março, o salário dos delegados iniciantes passa de R$ 7 mil para R$ 17 mil.


O Rio tem 1.020 delegados.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CABRAL GANHA PROIBIDÃO DO FUNK . . . CULTURAL

Enviado por Felipe Sáles -
27.11.2009
7h09m
Os bandidos cariocas, que a cada dia invadem mais o YouTube, inundaram o site com um novo proibidão no qual desafiam o governo do estado a realizar a Olimpíada de 2016 no Rio.
O batidão não será linkado aqui, embora esteja ao alcance de qualquer criança de 10 anos - e bastante longe do alcance, ao que parece, da polícia.
A maioria dos vídeos é postada por uma mesma pessoa, que faz apologia à facção criminosa que, no mês passado, derrubou o helicóptero da PM no Morro dos Macacos.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

BRASIL S/A

"O RIO NÃO É VIOLENTO" - A MOBILIZAÇÃO . . .



CIDADE VIOLENTA


Sensação geral de insegurança

Debate discute os efeitos psicológicos e sociais da violência sobre a população do Rio

VIOLÊNCIA, NÃO !


Publicada em 24/11/2009 às 19:31


Crianças protestam na Câmara dos Vereadores contra violência


O Globo


RIO - Crianças das comunidades da Providência, Triagem, Cidade Nova e Mangueira protestaram contra os maus-tratos na infância em comemoração ao Dia municipal de Combate à Violência Infantil, 22 de novembro.


O evento ocorreu em frente à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, Centro do Rio.


Uma escola de samba mirim da Mangueira com crianças com Síndrome de Down foi uma das atrações.

CABRAL: PARA INGLÊS VER, NÃO PARA ALEMÃO . . .


Enviado por Guilherme Amado* -
24.11.2009
19h56m


"Ideia louca"


Especialista alemão em polícias critica projeto das UPPs

Sem adotar a cômoda posição de comparar a polícia alemã e a brasileira, o diretor da Academia de Polícia Alemã, Thomas Feltes (foto), foi o primeiro - e o mais comentado - palestrante desta terça-feira, no Seminário de Qualidade da Defesa Social, em Belo Horizonte.


Um dos poucos especialistas internacionais do evento disposto a emitir opiniões sobre a situação da violência no Rio de Janeiro, Feltes criticou as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), criadas pelo Governo do Rio em comunidades como o Morro Santa Marta, em Botafogo, e a Favela do Batan, em Realengo:


- É uma ideia louca. Se a comunidade não quer, não pediu a presença dos policiais, não vai ter como a polícia entrar lá e mudar a opinião dela.


O sucesso desse tipo de medida depende do desejo de mudar dos moradores das favelas.


Empunhando uma reportagem publicada em um jornal alemão, sobre o Morro Santa Marta, o alemão colocou em xeque o termo "pacificação", que batiza um dos principais projetos da Secretaria de Segurança do Rio.


Os slides usados em sua apresentação mostravam uma foto da tropa de choque da PM e a frase "Polícia de Pacificação?".


Professor da Universidade de Ruhr, em Bochum, o professor falou durante cerca de uma hora sobre as diretrizes internacionais para o uso de armas pelas polícias.


Ele lembrou que esteve há dez anos no Rio de Janeiro e visitou algumas favelas, acompanhando o coronel Ubiratan Ângelo, e que, naquele momento, havia tido a sensação de que a violência no Rio diminuía.


Perguntado sobre o emprego de armas de fogo pela polícia carioca, ele foi taxativo:


- A situação do Rio é violenta e não a polícia. Mude a situação que você mudará a polícia. Cabe aos políticos transformar a realidade social das pessoas nas favelas.


Nem a polícia mais bem treinada do mundo conseguiria atuar lá, porque é uma realidade que não depende só da ação policial.


Feltes receitou também dois caminhos para que os governantes brasileiros consigam ter uma polícia melhor: aumentar os salários de todas as esferas de polícia e criar uma educação mais aprofundada, para restabelecer a legitimidade que a polícia tinha perante a população.


*O repórter viajou a convite da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais

terça-feira, 24 de novembro de 2009

CABRAL E SUA PROVA DE FOGO !



dengue


Cabral se desentende com bombeiros durante evento contra a dengue

BELTRAME, PREPARANDO O RIO PARA 2016 . . .

Enviado por Marcelo Gomes -
24.11.2009
6h22m

Segurança para policiais


Mais de um ano depois do anúncio da compra de 40 cabines blindadas para a Polícia Militar, apenas 24 foram instaladas, de acordo com a própria PM.


Em outubro de 2008, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, prometeu que os 20 equipamentos — que já estavam comprados — estariam nas ruas até novembro daquele ano. Cada unidade custou R$ 96 mil aos cofres públicos.


Naquela ocasião, Beltrame também afirmou que a Secretaria compraria outras 20 cabines com o orçamento de 2009. Entretanto, em agosto deste ano, a Secretaria de Segurança anunciou a compra de outras 40 cabines — em vez das 20 iniciais. No dia 28 de outubro, o Diário Oficial do estado publicou que a empresa LFJ Blindagens Comércio e Serviços S/A e a Secretaria de Segurança assinaram um contrato para compra e manutenção das 40 cabines durante 12 meses, no valor de R$ 4,5 milhões. Mas, desde então, nenhuma cabine foi instalada.


De acordo com a Secretaria de Segurança, o processo foi questionado na Justiça pela empresa que perdeu a licitação e, por isso, não há previsão de quando os equipamentos estarão nas ruas. A Secretaria não informou o nome da empresa perdedora.


Das 40 novas cabines, cinco já estão prontas e, assim que forem liberadas, serão instaladas na Lagoa, Zona Sul do Rio, e em São Gonçalo. As cabines blindadas eram uma reivindicação antiga dos policiais militares que ficam expostos nas ruas. As novas estruturas têm mais segurança e oferecem maior conforto aos PMs.


Elas possuem ar condicionado, banheiro químico com pia, forno micro-ondas, frigobar, rádio e interfone. Cada cabine tem 3,48 metros de comprimento, 2,44 metros de largura, 2,65 metros de altura, e pesa cerca de 4,5 toneladas.


Torres também estão em atraso




Outro projeto anunciado pela Secretaria para aumentar a segurança dos policiais também está atrasado. Três dias após um arrastão que resultou na morte de um policial militar e de uma mulher no Elevado da Perimetral, a Secretaria anunciou, em 31 de julho de 2008, a instalação de três torres da PM na via.




O prazo para instalação das cabines era novembro daquele ano, mas o projeto — que seria financiado pelo Detran — foi cancelado. Em 26 abril deste ano, a Secretaria voltou a prometer que as três torres seriam colocadas na Perimetral em 45 dias.




O prazo acabou e, de novo, as cabines não saíram do papel. A primeira torre de dois andares da PM foi instalada no Elevado Paulo de Frontin, no último mês de agosto. Já na Perimetral, a primeira das três cabines previstas foi colocada no entroncamento com a Avenida Francisco Bicalho, em 23 de setembro. Ainda não há previsão de quando as outras duas serão instaladas.




Inspirado no modelo usado pela Polícia Rodoviária Federal na Ponte Rio-Niterói, as torres metálicas da PM têm dois andares e ar condicionado, mas não são blindadas.




No primeiro há uma sala de acesso que também funciona como depósito, e um banheiro químico. No segundo pavimento, que fica a cinco metros de altura, funciona a sala de controle.

"O RIO NÃO É VIOLENTO" - A REALIDADE . . .



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

1º. BPM - C O N V I T E


SER POLICIAL MILITAR . . .




Em um momento inspirado, o autor do texto desabafou em uma comunidade de Direitos Humanos no Orkut sobre o que é ser policial militar (pois criticavam os policiais, só para variar).




O texto é de uma pessoalidade ímpar e paradoxalmente gera uma identificação imediata por qualquer PM.




Soou quase como uma oração, por isso se você é policial militar leia até o fim e diga se já não se encontrou em alguma situação citada nestas linhas.




Caso não seja PM, aconselho do mesmo modo a leitura.




Talvez assim entenda o quanto esta profissão é árdua.




ANTES DE SER POLICIAL CIVIL,




EU FUI POLICIAL MILITAR;




ANTES DE SER POLICIAL MILITAR,




EU FUI CARTEIRO;




ANTES DE SER CARTEIRO,




FUI BOMBEIRO;




ANTES DE SER BOMBEIRO,




FUI COBRADOR DE ÔNIBUS;




ANTES DE SER COBRADOR DE ÔNIBUS,




FUI FUZILEIRO NAVAL;




E ANTES DE SER FUZILEIRO,




FUI PALHAÇO DE CIRCO.




PARALELAMENTE A ESTAS PROFISSÕES,




SOU DESENHISTA DE QUADRINHOS E PROGRAMADOR DE JOGOS PARA WEB,




ALÉM DE LECIONAR HISTÓRIA QUANDO ESTAVA NA UFRN.




Como desenhista de quadrinhos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um desocupado.




Como programador de jogos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um nerd idiota.




Como palhaço de circo, ouço de alguns, ATÉ HOJE, que aquilo é vida de vagabundo.




Como fuzileiro naval, ouvi de muitos, que fui um BONECO DO ESTADO.




Como cobrador de ônibus, ouvi de muitos, que eu era um ladrão, por não ter, às vezes, moedas de R$ 0,01 e R$ 0,05, para dar de troco.




Como carteiro, guardo cicatrizes, para o resto de meus dias, de mordidas de cães e de acidentes de trabalho, como atropelamentos, causados pelos “ZECAS” da vida, além de ouvir DE TODAS AS MÃES COM AS QUAIS ME DEPARAVA, que eu era “O HOMEM DO SACO” que iria raptar as criancinhas.




Como bombeiro, NUNCA recebi um “obrigado”, ao retirar um gatinho de uma árvore, nem por mergulhar num esgoto, para salvar uma pessoa que foi levada por uma enxurrada.




Tive que aprender a me ACOSTUMAR comisso, além de começar a compreender como a linha da vida é tênue e a matéria se desfaz por besteira.




Como POLICIAL MILITAR, enfrentei O MAIOR CHOQUE CULTURAL DE MINHA VIDA, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.




Como POLICIAL MILITAR, fui PARTEIRO, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada;




Como POLICIAL MILITAR, fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido;




Como POLICIAL MILITAR, fui assistente social, quando tinha de confortar A MÃE DE ALGUMA VÍTIMA assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar;




Como POLICIAL MILITAR, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados;




Como POLICIAL MILITAR, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes;




Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico fracassado,




AO VER UM COLEGA IR A ÓBITO A BORDO DA VIATURA;




Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança;




Como POLICIAL MILITAR, fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei E FUI PROFESSOR, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei;




Como POLICIAL MILITAR, fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas, que são os membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço;




Como POLICIAL MILITAR, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado;




Como POLICIAL MILITAR, fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a POLÍCIA;




Como POLICIAL MILITAR, fui atropelado numa BLITZ, por um desses cidadãos QUE POR MEDO DA POLÍCIA, AFUNDOU O PÉ NO ACELERADOR E PASSOU POR CIMA DE VÁRIOS COLEGAS;




Como POLICIAL MILITAR, arrisque-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha OBRIGAÇÃO de TENTAR salvar;




Como POLICIAL MILITAR, arrisquei contaminar toda a minha família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme;




Como POLICIAL MILITAR, fui juiz de pequenas causas, quando EM MINHA FOLGA, alguns vizinhos me procuravam para resolver SEUS problemas;




Como POLICIAL MILITAR, fui advogado, separando, na hora da prisão, os verdadeiros delinquentes dos “LARANJAS”, quando poderia tê-los posto no mesmo barco;




Como POLICIAL MILITAR, fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, ENQUANTO A MÃE O DEFENDIA;




Como POLICIAL MILITAR, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, à espera do RABECÃO, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa;




Como POLICIAL MILITAR, fiquei revoltado, ao necessitar de um leito para minha esposa PARIR, e ao chegar NO HOSPITAL DA POLÍCIA, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular;




Como POLICIAL MILITAR, fui o cara que mudou TODOS os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando desconfiado.




Como POLICIAL MILITAR, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido.




Na hora do bônus, ESQUECIDO;




Na hora do ônus, CONVOCADO.




Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar.




E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal AINDA sou humano.




Não queria passar pelo que passei, mas fui VOLUNTÁRIO, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, né?




Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está “DE FORA”, que minha opinião NÃO IMPORTA, ou que simplesmente, não existe.




AMO O QUE FAÇO E O FAÇO PORQUE AMO.




Tanto que insisto em levar essa vida, e mesmo estando atualmente em outra esfera do serviço policial, sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar.




E O FAREI, SEM RECLAMAR, NEM RECUAR.




Porque se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigia a sentinela.




Por isso é que fazemos nossa parte:




VIGILANTES SEMPRE!