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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CATANDUVAS: PLANO DE CATAR A POLÍCIA NO RIO DE JANEIRO

publicado em 24/09/2010 às 08h57:

Facção do Rio se divide por causa de plano de ataques a policiais

Traficante levou surra em Catanduvas por não concordar com ataques a PMs
 
Do R7Texto:


Vidal Cavalcante/Agência Estado


Cúpula de facção criminosa se desentendeu em Catanduvas (PR)




A polícia do Rio de Janeiro tem informações de que um racha dividiu a maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o que resultou até mesmo em um espancamento no presídio federal de Catanduvas (PR), onde estão detidos os principais chefes do grupo. Segundo policiais relataram ao R7, a confusão ocorreu há cerca de um mês.



O conflito se deu porque uma ala da organização planejava promover ataques contra policiais nas ruas da capital fluminense, a exemplo do que aconteceu em 2006 no Estado de São Paulo, enquanto outro segmento não concordava com as ações.



Com o racha, o traficante conhecido como Isaías do Borel, um dos chefes da facção que não é favorável aos atentados, foi espancado na cadeia e ficou isolado. A ordem para a surra, segundo policiais, teria partido do traficante Marcinho VP. Questionado pelo R7, o Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário) informou que o criminoso trocou socos com outro preso há cerca de um mês durante um banho de sol, mas que não houve espancamento. Após a briga, os dois ficaram isolados. A identidade do outro detento não foi divulgada.



Segundo fontes da polícia, um dos motivos que levaram os traficantes a planejar os ataques seria a insatisfação dos criminosos com as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras). Os bandidos estariam indignados com o fato de a quadrilha ter menos lugares para poder circular já que, nas favelas pacificadas, não há exibição de armas pesadas. As ordens já teriam sido repassadas para os traficantes no Rio e também para presos do sistema penitenciário fluminense, segundo informações de um policial.



A Secretaria de Segurança Pública informou desconhecer o plano dos criminosos.



Ataques à PM



Esses ataques, segundo um policial, poderiam começar no último domingo (19). No entanto, antes desse dia, já ocorreram vários atentados contra PMs na cidade. A fonte ouvida pelo R7 disse, no entanto, que as ações não teriam relação com o plano dos bandidos na cadeia. Um dos ataques, na última sexta-feira (17), resultou na morte de um policial em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. No dia anterior, dois carros da PM foram alvos simultâneos de tiros no bairro de Manguinhos, na zona norte da cidade. Um policial foi ferido de raspão na cabeça.





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Na noite de sábado (18), PMs ocuparam o conjunto habitacional da Cidade Alta, em Cordovil, também na zona norte, porque tinham informações que dali sairia um bonde para atacar policiais nas ruas. Houve confronto e quatro pessoas morreram, entre elas, um jovem sem envolvimento com o tráfico de drogas.



Procurada pelo R7, a Polícia Militar informou que a maioria dos casos foi resultado de enfrentamento entre policiais e criminosos e que a ocorrência em Jacarepaguá foi um fato isolado.



No entanto, diante da sucessão de ataques, a polícia ficou em alerta. Por orientação do comando da corporação, o patrulhamento na capital passou a ser feito por, pelo menos, dois carros em pontos considerados estratégicos.



Citadas por um policial como motivo de insatisfação dos bandidos, as UPPs deverão ganhar novas sedes.

Segundo anúncio feito pelo governo do Rio na semana passada, as próximas favelas a serem pacificadas serão os morros da Mangueira e dos Macacos, na zona norte, e o São Carlos, no Estácio, na região central.



A polícia já monitora os passos de criminosos dessas localidades.

De acordo com um agente, os bandidos dos Macacos e do São Carlos fugiriam para a Rocinha, na zona sul.

Já os da Mangueira iriam para o complexo do Alemão, na zona norte.