GOLPE NOS IDOSOS . . . C U I D A D O !

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sábado, 17 de julho de 2010

NOVA DIRETORIA DA 1ª. AISP: FOCO E CUIDADO COM AS NOSSAS CRIANÇAS !

Enviado por Jorge Antonio Barros - 17.7.2010
2h58m
REPÓRTER DE CRIME
O GLOBO

bala perdida

A mancha do medo: uma tragédia anunciada na AISP-9





Reprodução do texto de Wesley com respostas ao questionário dado por repórteres do GLOBO: medo de tiros







Desde que as estatísticas de criminalidade começaram a ser divulgadas com mais assiduidade na imprensa, a partir da década de 80, os administradores públicos do Rio buscam com avidez apresentar números menores para demonstrar que suas políticas e até mesmo a ausência delas são a causa principal da redução dos crimes. Em anos eleitorais, então, os governantes são pródigos em dar um empurrãozinho na difusão de estatísticas que lhes favoreça a imagem de eficiência na gestão da coisa pública. Números ruins nessa época costumam ficar na gaveta.



A dificuldade é que na área de segurança pública nem sempre os números são os donos da verdade. Nesse setor existe um vetor chamado sensação de segurança, que normalmente é produzida por uma série de fatores, entre os quais a imagem transmitida pelas mídias, sobretudo a chamada grande imprensa. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Segurança Pública, certa vez, mostrou que moradores da Lagoa tinham uma péssima percepção da segurança, embora aquela região fosse uma das que tinham um dos melhores policiamentos da cidade, no sentido de eficiência e contenção da criminalidade.



A estatística das balas perdidas certamente é outro exemplo de que números podem não significar muito quando falamos de segurança. Enquanto que o Instituto de Segurança Pública exibe em seu site destaque para a pesquisa que constatou uma redução de 13,5% nos registros de balas perdidas no primeiro trismestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, casos como o do menino Wesley - que ocupa hoje metade da primeira página do GLOBO - revelam a fragilidade de um sistema, onde a política de confronto - inicialmente estimulada pelo governo do estado e defendida por grupos dentro das polícias civil e militar - se mostra mais uma vez absolutamente inútil.



Independemente de onde tenha partido o disparo que matou Wesley Gilbert Rodrigues de Andrade, 11 anos, a única coisa que não deixa dúvidas é que ele foi mais uma vítima da política irresponsável, que mantém operações policiais sem qualquer planejamento, sobretudo em áreas pobres da cidade. O Ciep onde Wesley foi morto fica a cerca de 200 metros de uma favela em Costa Barros, na Zona Norte, área com um dos mais baixos IDH do Rio de Janeiro e densamente povoada por gente que já nasce candidata a entrar para os registros policiais - seja como criminoso ou como vítima. Curiosamente é a região que aparece no mapa do Instituto de Segurança Pública como a mais perigosa, onde a mancha é mais escura, em sinal de alerta, por ter registrado dois dos 45 casos de balas perdidas ocorridos no Estado do Rio, nos três primeiros meses deste ano.



A mancha escura fica na AISP-9 (Área Integrada de Segurança Pública 9), que ganhou esse número por causa do 9o Batalhão (Rocha Miranda), que tem um histórico de violência muito grande não apenas contra os bandidos mas também contra os pobres e marginalizados da região que tem seis delegacias de polícia. Áreas Integradas de Segurança Pública foram pioneiras no país e criadas em 1999 para permitir que houvesse maior integração entre as polícias civil e militar. Rocha Miranda é o bairro onde morei por oito meses na casa do meu falecido avô. A casa tinha no frontispício a inscrição "Oca-tan (casa forte, em tupi-guarani)", numa rua sem saneamento básico, tomada por valas por onde escoava o esgoto. As valas eram paralelas à via e junto aos muros das casas, que tinham pontes ligando o portão à rua sem calçamento. O baixo IDH, sem dúvida, ajudou a tornar aquela região uma das mais hostis do tráfico de drogas, onde a polícia acabou tendo que aprender a entrar sem dar "bom dia".



Além da falta de educação, alguns policiais do 9o BPM devem colecionar ossos de tanto que já participaram de caçadas humanas e já foram acusados de participação em casos como a Chacina de Acari, que no próximo dia 26 completa 20 anos - uma ação macabra, que sumiu com 11 jovens, alguns suspeitos de crimes, cujos restos mortais teriam sido devorados por leões de um policial civil já falecido. Só para mostrar a força desse pessoal, a lei do silêncio é imperiosa. Uma das mães de Acari - que ousou lutar contra a impunidade no caso - foi assassinada em 1993. Deve ser coincidência, é claro, mas o brasão do 9o BPM tem os desenhos de uma árvore seca e um machado. Chame um psicanalista para interpretar esses símbolos. Tô fora.



Pois foram policiais desse batalhão que decidiram por sua conta própria e risco fazer a operação na favela vizinha ao Ciep, onde Wesley estudava para um dia ser bombeiro. Os PMs mataram seis supostos traficantes, mas arrastaram também a vida de um inocente, que não tem preço. Muitos policiais atuam à revelia de seus comandantes nessas áreas esquecidas da cidade ou conhecidas apenas por gelados mapas de estatísticas de criminalidade.



Wesley certamente não conhecia o mapa do ISP, mas na entrevista ao GLOBO, na série de reportagens "O x da Questão", de Sérgio Ramalho e Ruben Berta - sobre as escolas em áreas de risco - o menino antecipava a própria tragédia, manifestada em seu maior temor: o de ser alvo de bala perdida.



Wesley e outros 78 alunos do Ciep Rubens Gomes apontaram em questionário a violência, os tiroteios e as balas perdidas como maior problema da região, totalizando 80,4% dos pesquisados. Foi o maior índice entre as escolas avaliadas entre os meses de abril e maio passados. No questionário com quatro perguntas, elaboradas pelos jornalistas do GLOBO, o menino justificava seu medo em um texto de quatro linhas, carregadas de erros de português:



— Porque os tiros matão (sic) muita gente e calsão (sic) muitas confusões e brigas calsadas (sic)

pelos tiros.



O anúncio da exoneração do comandante do 9o BPM, coronel Fernando Príncipe - pelo comando-geral da PM - não livra a cúpula da segurança de responsabilidade no episódio. Uma das razões é que - antes de investir na pacificação de favelas - o governo decretou guerra ao narcotráfico com operações policiais violentas e sanguinárias, elevando as taxas de auto de resistência na cidade. Esse grito de guerra ainda ecoa nas mentes de muitos policiais. Mal comparando é como se o dono mandasse o "Rex" atacar alguém e, no meio do trajeto do cão, desse uma contra-ordem.



Criado em São Paulo, onde ficou até os 7 anos de idade, Wesley não suportava viver no fogo cruzado, onde acabou sendo morto ontem, com um tiro no peito. Tombou com um lápis na mão. De que vale o livro, o lápis e a merenda, quando não se pode ter estudar em paz e se corre o risco de perder a vida antes mesmo de tocar o sinal informando que a aula acabou?






O pior de tudo é que muito provavelmente em menos de um mês todos nós já teremos esquecido mais esse caso e então poderemos, mais uma vez , dormir tranquilos. Quantos Wesleys serão precisos para tirar o nosso sono?



1ª. DP INVADE E PRENDE LADRÕES DE CASA LOTÉRICA !

Publicada em 16/07/2010 às 20:26



Polícia Civil prende ladrões envolvidos em roubo a casa lotérica no Centro



O Globo











RIO - Dois homens foram presos por policiais da 1ª DP (Praça Mauá) nesta sexta-feira, acusados de terem roubado uma casa lotérica no Centro na segunda-feira. De acordo com o titular da 1ª DP, delegado José Luís Duarte, durante a fuga, um dos bandidos deixou cair um celular, que foi recuperado por policiais. Os agentes investigaram os números dos celulares que constavam no aparelho, e conseguiram obter, através de um dos contatos, a informação sobre um dos ladrões. Os agentes localizaram e prenderam Diego Gilberto Lopes, de 25 anos, em uma casa, no bairro de Engenheiro Pedreira, em Japeri. Com ele foram recuperados cerca de R$ 2 mil e algumas raspadinhas. No início da tarde, prenderam José de Matos Casal, de 39 anos, nas imediações do camelódromo da Uruguaiana, no Centro.







Na segunda-feira, por volta das 6h, o gerente de uma lotérica situada na Avenida Erasmo Braga foi abordado pelos criminosos que o obrigaram a entrar na loja e abrir o cofre. Na ação, a dupla levou R$ 9.880, dois talões de cheques da empresa, além de bilhetes lotéricos. Após praticarem o roubo, os dois fugiram.







De acordo com José Luís Duarte, a polícia continuará as investigações para localizar e prender outros dois criminosos envolvidos no assalto.







Diego tem passagem pela polícia pelos crimes de roubo, extorsão mediante seqüestro, tráfico de drogas e receptação. José de Matos também tem passagem por roubo, seqüestro, e extorsão mediante seqüestro. Ele foi condenado a 18 anos de reclusão, em 1990.






sexta-feira, 16 de julho de 2010

CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DA 1ª. AISP: NOVA DIRETORIA TOMA POSSE

 EVENTO REALIZADO NO DIA 14 DE JULHO DE 2010 NO CENTRO DE CONVENÇÕES SUL AMÉRICA




(E>D) Presidente da ACECN Sergio Monteiro, Tenente-Coronel (EB) Sampaio - Secretaria de Segurança Pública, Coronel (PM) Cezar Tanner - Comandante do 1º. BPM, Presidente da 1ª. AISP Marilda Nunes, Diretor-Executivo da ACECN Marcelo Ferreira, Delegado Titular da 7ª. DP Ricardo Codeceiras e Coronel (BM) Milton Antônio Comandante dos Bombeiros Militar da Capital


 

Mesa diretora dos trabalhos do Conselho Comunitário de Segurança Pública da 1ª. AISP


 

O novo Presidente da 1ª. AISP Marcelo Ferreira, faz a apresentação do Mapa da Mancha Criminal interativo, onde cada Cidadão poderá interagir com os Operadores de Segurança Pública.


 
O Tenente-Coronel (EB) Sampaio da Secretaria de Segurança Pública, faz explanação sobre o Sistema de Controle de Operações e Mancha Criminal pelos Operadores de Segurança Pública.








(E>D) Leonardo Moretti, Stéfano Moretti da Stal It, Coronel (BM) Milton Antônio e Marcelo Ferreira Presidente da 1ª. AISP

terça-feira, 13 de julho de 2010

20 ANOS DO ECA . . .

Estudo aponta risco de morte precoce de adolescentes no Rio de Janeiro



Agência Brasil





RIO - Quase cinco de cada mil adolescentes que completaram 12 anos de idade em 2006, no Rio de Janeiro, podem se tornar vítimas de homicídios antes mesmo de completar 19 anos. A estimativa é parte de um boletim divulgado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes.



Números como esses reacendem debates sobre a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), após duas décadas de vigência, e aspectos polêmicos da lei, como a discussão sobre a maioridade penal.



O debate sobre a idade de responsabilidade criminal é um dos pontos que precisam ser discutidos pela sociedade, segundo o médico pediatra e editor do site Observatório da Infância, Lauro Monteiro Filho. O pediatra que, colaborou durante a elaboração do ECA, reconhece os avanços da lei de proteção da criança e do adolescente e a conscientização da população, mas pondera que “a criança de ontem não é mais a de hoje”.



Lauro Monteiro Filho defende que, apesar da questão do adolescente infrator ser apenas parte do estatuto, o tema motiva grande parte dos debates relacionados ao ECA na sociedade e, por isso, precisa ser discutido.



“Nessa situação do goleiro Bruno, por exemplo, aquele garoto de 17 anos, que não sei nem se participou do crime, de repente assume tudo porque não será condenado. Já se sabe que são dois a três anos e continuam aí os assassinos”, exemplificou o médico.



Para ele, o debate “não é assunto apenas de advogado, Ministério Público ou legalista”. “Se reduz ou não, é um assunto da sociedade inteira. Não vamos dizer que o ECA é uma lei que só deve ser discutida por pessoas ligadas à Justiça e à policia”.



O advogado Carlos Nicodemos, ex-presidente do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro, diz que não existe justificativa para o debate. Para Nicodemos, é preciso municipalizar as medidas socioeducativas como solução para a integração de jovens que já cometeram crimes.



“Hoje o nível de reincidência dos adolescentes que praticam um ato infracional e vão para essas unidades de internação é da ordem de 70%. Isso significa que não estamos tendo competência para lidar com a reintegração desses adolescentes. Não se justifica a redução da maioridade penal. Nosso maior desafio é levar para as cidades do interior programas socioeducativos de meio aberto, como a prestação de serviço à comunidade e a liberdade assistida”.



No caso do Rio de Janeiro, além da adoção de política de proteção ao jovem, o advogado destacou que um dos desafios do ECA é a melhoria de condições para o trabalho dos 647 conselheiros tutelares do estado, que ainda trabalham sem veículos e telefones, por exemplo, e com equipes defasadas.





09:16 - 13/07/2010



O VIOLENTO CENTRO DO RIO DE JANEIRO



Enviado por Casos de Polícia - 13.7.2010
8h54m

Roubo na madrugada

Três homens são presos em Flagrante no Centro



Duas pessoas foram presas e um menor, apreendido, em flagrante, no início da madrugada, no Centro.

Segundo policiais do 13º. BPM (Harmonia) que efetuaram a prisão, Michel Botelho de Lima, de 22 anos, Adonai Galvão de Azevedo, de 20 e o menor, foram surpreendidos após terem roubado dois celulares e uma carteira.



O caso foi registrado na 5ª. DP (Gomes Freire).



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Enviado por Casos de Polícia - 13.7.2010
8h44m

Mulher é encontrada morta no Centro

 
Uma mulher de idade mediana foi encontrada morta com oito tiros na noite de ontem, em um sobrado na Praça da República, no Centro.

De acordo com policiais do 13º. BPM (Harmonia), uma testemunha foi até a casa de Aline de Lima Bernardes e a encontrou morta.





domingo, 11 de julho de 2010

GUARDAS MUNICIPAIS ESTÃO TREINADAS PARA PORTAR ARMA DE FOGO ?

Guardas municipais vão se armar no interior do Rio

Oito municípios do Sul do estado se preparam para dar porte de arma de fogo à maioria de seus 914 guardas municipais. Unidades também utilizarão equipamentos não letais

POR FRANCISCO EDSON ALVES
O DIA


Rio - Uma nova força armada está surgindo no interior do estado do Rio. Novecentos e catorze guardas municipais de oito municípios do Sul Fluminense estão sendo submetidos a treinamentos na busca pela autorização da Polícia Federal para portar armas de fogo e não letais. Mudança no Estatuto do Desarmamento (Lei 10826/03), feita em 2004 pelo presidente Lula, autoriza o porte de armas de fogo em serviço para as guardas de municípios com mais de 50 mil e menos de 500 mil habitantes. Em locais com menos de 50 mil, só as não letais são permitidas.



Segundo o presidente do Consórcio Intermunicipal de Segurança da região, José Renato Carvalho, Barra Mansa, cidade da qual é prefeito, Volta Redonda, Resende, Pinheiral, Porto Real, Quatis, Barra do Piraí e Valença vão dividir verba de R$ 4 milhões do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), para a compra de armas.



MEDO DE FORMAÇÃO DE MILÍCIA



“A intenção é colaborar, dentro das nossas limitações, no que for possível com as polícias. Os guardas poderão ajudar a Polícia Civil entregando intimações, por exemplo”, afirma José Renato.



O assunto é polêmico. Dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), divulgados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que no Sudeste a maioria das 101 guardas armadas — dos 318 municípios que possuem esse tipo de instituição — paga baixos salários, concede pouco treinamento e sequer dispõe de ouvidoria e corregedoria.



A novidade preocupa Dario Souza, especialista em Sociologia Urbana da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj): “Se não houver estruturas jurídica e de treinamento bem organizadas para monitorar a formação e atuação de servidores armados, poderemos assistir ao nascimento de verdadeiras milícias municipais. O histórico político brasileiro e estrangeiro em relação a guardas armados não é positivo”.



Uso durante festas com multidão



Os guardas de Barra Mansa passaram por dois anos de qualificação. A corporação instituiu ouvidoria e corregedoria e, ainda este mês, 26 de seus 140 homens passarão a usar pistolas 380 e revólveres 38 em serviço.



“Todo o efetivo passou por testes psicológicos e pelo menos 800 horas de treinamentos com instituições policiais, incluindo aulas práticas de tiros na PF”, diz o comandante da unidade, Carlos Natanael.



O gestor de Segurança Pública de Barra Mansa, Jefferson Mamede, adianta que não pretende aumentar o número de armas de fogo. Elas serão empregadas só na proteção de prédios públicos, quando soarem alarmes noturnos em escolas, em locais com som alto e aglomeração de pessoas e no combate a crimes ambientais.



“Nas rondas escolares e no controle do trânsito, só permitiremos armas não letais, como sprays de pimenta, bastões, gás lacrimogêneo e pistolas de imobilização por choque elétrico”.



A promessa é a mesma do comandante da GM de Volta Redonda, major Luiz Henrique Monteiro. Trinta e oito pistolas estão prontas para serem utilizadas. O número previsto é de 60. A corporação tem 250 homens. “Criamos órgãos para detectar e punir rigorosamente qualquer possível desvio de conduta”, assegura. Nos próximos dias, o efetivo passará por exames psicológicos na PF.