GOLPE NOS IDOSOS . . . C U I D A D O !

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VAMOS BUSCAR !

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sábado, 24 de outubro de 2009

BRASIL S/A

POLÍCIA DA POLÍCIA . . .

Editoriais


FOLHA DE SÃO PAULO


Casos de polícia








Para melhorar segurança pública, é preciso órgãos de controle da polícia que ajam de modo exemplar contra a corrupção






OS ACONTECIMENTOS dos últimos dias, envolvendo ações de policiais e criminosos no Rio de Janeiro, voltaram a expor duas faces da polícia. De um lado, a corajosa atuação de policiais que agem com perícia numa situação crítica -como foi a manobra do piloto da Polícia Militar de conduzir um helicóptero desgovernado, atingido por disparos de traficantes, a uma área inabitada, evitando uma tragédia ainda pior.

De outro lado, além dos deploráveis efeitos colaterais de conflitos que continuam a vitimar inocentes em favelas cariocas, o absoluto descompromisso com o dever e o desprezo pela vida demonstrados por homens da PM no caso da morte do coordenador social do grupo AfroReggae, Evandro João da Silva.

O caso provocou justificado espanto e revolta no país por reunir o que de pior se pode esperar da atuação policial. A confirmarem-se as enfáticas evidências, estamos diante de mais um episódio em que a polícia atuou como os bandidos. Imagens registradas por câmeras de segurança indicam que aqueles a quem foi confiado o dever de defender a lei e a vida não prestaram socorro à vítima e liberaram os autores do latrocínio, após se apoderarem dos bens roubados -um par de tênis e um casaco.






Situações chocantes como essa não acontecem apenas no Rio -e não devem servir para condenar, em bloco, a instituição policial. Mas o episódio ressalta o fato de que há um longo caminho a percorrer até que a sociedade brasileira possa considerar-se bem protegida pelos órgãos de segurança pública.

Há, como se sabe, muitos aspectos a serem aperfeiçoados nessa área, dos baixos soldos à capacitação técnica, passando pela superação dos conflitos entre as polícias civil e militar. Esforços nesse sentido vão se verificando em alguns Estados, como São Paulo, que obteve bons resultados na redução do índice de homicídios. Permanece, contudo, a sensação generalizada de que as corporações e o poder público são lenientes quando se trata de combater abusos praticados pela polícia, como o abuso da violência e a corrupção.

Casos envolvendo desvios de policiais são com frequência abafados ou submetidos a apurações frouxas e inconclusivas, com pouca transparência. Em diversos Estados nem há sequer ouvidorias; as corregedorias não possuem a necessária independência para defender a sociedade contra os maus policiais.

Se o país deseja de fato ter uma polícia melhor e mais eficaz no combate ao crime, livrando-a de sua "banda podre", é preciso contar com órgãos de controle interno e externo que atuem de maneira exemplar. Não é aceitável que o poder público transija com representantes da polícia que traficam droga, recebem propinas, roubam e matam.



A CONEXÃO DO RIO

Quarta-feira, Outubro 21, 2009



CONEXÃO NARCOESQUERDISTA







Vão dizer que sou paranóico. Vão dizer que sou exagerado. Vão dizer que sou conspiracionista. Não importa. É o preço a pagar por não ser de esquerda, nem acreditar na conspiração certa (que foram os judeus, ou a CIA, que explodiram as Torres Gêmeas, por exemplo). Leiam primeiro o que digo em seguida. Depois, podem me chamar do que quiserem.






Mais uma vez, o Rio de Janeiro é palco de uma batalha sangrenta entre narcotraficantes e Policiais. Mais uma vez, o noticiário é preenchido com cenas de guerra e de barbárie, com helicóptero da Polícia abatido a tiros, ônibus queimados etc. Mais uma vez, a rósea e ufanista propaganda oficial feita para as Olimpíadas de 2016 é manchada pela violência urbana sem controle. Mais uma vez, ouvem-se vozes repetindo a mesma velha e surrada ladainha, os mesmos lugares-comuns, tão óbvios quanto ocos, sobre "Estado paralelo", "terrorismo", "guerra civil", "necessidade de segurança", "ausência do Estado" etc. etc. Mais uma vez, serão ouvidas vozes de espanto e lamento. Mais uma vez, irão focar no secundário e perder de vista o essencial. Mais uma vez ...






E assim será, ad infinitum, até a próxima batalha dessa guerra sem fim. Pelo menos enquanto a imprensa e a opinião pública, que nada mais é do que uma extensão da primeira, insistirem em bancar o cego, o surdo e o mudo e se recusarem a ligar os pontos. Como ninguém se habilita, é isso que eu faço aqui.






A primeira coisa a se levar em conta é que nem o Rio de Janeiro, nem qualquer outro Estado brasileiro, produz um grama de cocaína. De onde ela vem, então ? Até uma criança sabe: vem do exterior, de países vizinhos como a Colômbia e a Bolívia, passando cada vez mais, nos últimos anos, mais ao norte, pela Venezuela. E quem produz toda essa droga comercializada nos morros cariocas ? Novamente, a resposta está na ponta da língua: os principais produtores e distribuidores mundiais são os narcoguerrilheiros marxistas das FARC, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia; na Bolívia, a produção de coca é defendida com unhas e dentes, como "tradicional", pelo governo de Evo Morales.






Muito bem. Já sabemos de onde vem e quem fornece a droga. Agora vejamos o que faz - ou melhor: não faz - o governo brasileiro, o governo Lula, a respeito.






O governo Lula se recusa a considerar as FARC uma organização terrorista, assim como Morales como um narcotraficante, apesar de a realidade dizer o contrário.


O motivo ?


Tanto as FARC como Morales são parceiros do PT, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Foro de São Paulo.


O que é o Foro de São Paulo ?


É uma organização revolucionária que congrega os principais partidos e movimentos de esquerda do continente, fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro para, como está nos seus documentos, "restaurar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu".


O que "se perdeu" no Leste Europeu no final dos anos 80 ?


O comunismo.


O que desejam as FARC, Morales, Hugo Chávez e o PT ?


Resposta: derrubar o capitalismo e substituí-lo por uma nova ordem social, pretensamente superior - com eles no topo, claro.






Já vimos o porquê. Agora vejamos o como. Antes, uma pequena lição de História.






Desde a década de 30, os intelectuais marxistas escolheram os marginais como força potencialmente revolucionária, pintando-os como vítimas do capitalismo e como rebeldes sociais. De Lampião a Fernandinho Beira-Mar (capturado, aliás, num acampamento das FARC na Colômbia), passando por todos os tipos de criminosos e assassinos, a esquerda elegeu esse setor do lumpenproletariado como a vanguarda da transformação social.






Sobretudo a partir dos anos 60, com a Escola de Frankfurt e, principalmente, com os escritos de Herbert Marcuse, seu expoente mais popular, a classe operária, vista como cada vez mais "aburguesada", passou a dar lugar a novos atores, vale dizer os estudantes e, cada vez mais, os criminosos, a escória da sociedade, como a "vanguarda da revolução". O culto às drogas, generalizado a partir dessa época - não por acaso, nas universidades -, passou a ser entusiasticamente estimulado pelos serviços de espionagem da antiga URSS, como uma maneira de enfraquecer a sociedade ocidental capitalista e destruir por dentro seus valores e instituições, como a moral cristã, a família etc. Isso é relatado inclusive em vários livros, infelizmente desconhecidos por aqui, como


Red Cocaine: The Drugging of America and the West, de Joseph D. Douglass, Christopher Story e Ray S. Clyne (London, Harle, 1999)


e as memórias do ex-general tcheco Jan Sejna, We Will Bury You (Sidgiwick & Jackson, 1985).


(Recomendo também o excelente The World Was Going Our Way: The KGB and the Battle for the Third World, de Christopher Andrew e Vasily Mitrukhin [Basic Books, 2005], que mostra com riqueza de detalhes como o plano comunista de dominação mundial estava longe de ser uma fantasia de alguns reacionários de direita.)






Desde então, a glamourização do crime e do vício tornou-se uma constante, sendo sistematicamente reproduzida e difundida por meio do cinema, do teatro, da literatura, das artes plásticas e da televisão. Popularizou-se, desse modo, a idéia do "seja marginal, seja herói", apregoada em pôsteres e cartazes. Ao mesmo tempo, a esquerda apropriou-se da causa dos direitos humanos, instrumentalizando-a. Primeiro, como ferramenta em causa própria, nos anos do regime militar (como se os terroristas, chamados aqui de guerrilheiros, tivessem algum compromisso com os direitos humanos), e depois, a favor de bandidos comuns. A tal ponto chegou essa manipulação dos direitos humanos pela esquerda - sempre contra a polícia, sempre a favor da bandidagem -, que existe hoje uma "Bolsa-Bandido", destinada a não deixar desamparada a família de estupradores, ladrões e assassinos, enquanto suas vítimas não contam com nada parecido, permanecendo à míngua (não por acaso, na percepção popular, a idéia de direitos humanos continua a ser entendida como "direitos humanos para bandidos", o que não está muito longe da verdade).






No Brasil, a aliança dos revolucionários marxistas com a bandidagem se esboça na década de 30, com as tentativas de contato do PCB com os cangaceiros de Lampião no Nordeste. Essa aproximação, que obedecia a uma diretriz da Internacional Comunista em Moscou, porém, falhou. Ela só se consolidaria a partir dos anos 70, com a troca de experiências na cadeia entre terroristas e presos comuns, que deu origem à principal facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, e, mais tarde, ao PCC em São Paulo. Logo os bandidos trataram de copiar as táticas e até a linguagem das organizações armadas de esquerda, imitando sua forma de organização e até os chavões ideológicos contra o "sistema". A partir da década de 80, sucessivos governos populistas de esquerda, como os dois de Leonel Brizola (1983-1987 e 1991-1995), trataram de agravar o problema da violência urbana, mediante a negligência proposital e até o estímulo à ocupação desenfreada dos morros e à expansão das favelas cariocas: a polícia foi proibida de subir as favelas, vistas não como problema, mas como "solução", enquanto o governo se locupletava com os chefões do jogo do bicho. As favelas foram transformadas, assim, em território livre do narcotráfico, que passou a ditar as regras nas comunidades carentes (o tal "Estado paralelo").






Tudo isso que está aí em cima não é nenhum segredo. Os próprios criminosos já deixaram claro o papel da esquerda na consolidação e expansão do crime organizado em lugares como o Rio de Janeiro. Um dos fundadores do Comando Vermelho, William da Silva Lima, o "Professor", escreveu até um livro, Quatrocentos contra Um: Uma História do Comando Vermelho (Iser-Vozes, 1991), no qual dá todo o serviço, explicando como a criminalidade carioca bebeu na fonte de Lênin e Carlos Mariguella. No livro (que virou filme, a ser lançado em breve), ele explica como o germe do Comando Vermelho nasceu no presídio da Ilha Grande, no começo dos anos 70, a partir da convivência com terroristas de esquerda presos que instilaram nos bandidos comuns a "idéia socialista".






Os narcotraficantes de hoje estão apenas aplicando na prática o que aprenderam no convívio com seus comparsas esquerdistas, décadas atrás. E, hoje, dedicam-se a aplicar esses ensinamentos com mais intensidade, graças ao apoio, velado ou não, de governos constituídos como o de Lula e de Evo Morales. Relatórios de serviços de inteligência dos EUA e de outros países vêm apontando, nos últimos anos, que a Venezuela de Hugo Chávez se transformou em valhacouto das FARC e no novo corredor do tráfico de drogas da América do Sul para os EUA e a Europa. E também para o Brasil. Está claro que Chávez dá guarida e dinheiro aos narcoterroristas das FARC, e inclusive lança-mísseis, como foi descoberto há alguns meses. Todos sabem que Chávez é companheirão de Lula, e que este justifica todas as suas traquinagens. Assim como todos sabem que o "embaixador" das FARC no Brasil, o ex-padre Olivério Medina, anda solto por aí, sob a proteção do governo brasileiro.






Então, entenderam como e por que se chegou a esse estado de coisas ? Ou terei que desenhar para ficar mais claro ?






A guerra de gangues nas favelas e na periferia das grandes cidades pela posse de bocas-de-fumo é apenas a diminuta ponta de um imenso iceberg, o estágio final de um enorme esquema revolucionário que tem sua origem nas florestas colombianas e em refrigerados gabinetes oficiais. Diante disso, entregar a responsabildade pela segurança pública ao PT, a Lula e a Tarso Genro é como deixar um louco armado até os dentes tomando conta de um jardim de infância. É como colocar a cabeça na guilhotina e pedir que o carrasco apare apenas as pontas do cabelo. Dessa gente, não se deve esperar nada além da cumplicidade com o crime. É essa a missão deles, sua tarefa revolucionária.






Quem pode negar que o que está escrito acima corresponde unicamente aos fatos, e não a opiniões ? Mas, infelizmente, quem fala essas coisas é tachado imediatamente de paranóico, teórico da conspiração, extremista, louco.


Enquanto a imprensa e a opinião pública continuarem tratando os 50 mil mortos por ano pelo crime organizado no Brasil como uma simples anomalia, em vez de parte de um gigantesco e bilionário esquema revolucionário internacional;


enquanto continuarem a enxergar os governantes atuais como parte da solução, e não do problema, recusando-se a ver a conexão entre estes e a criminalidade,


não farão nada além de enxugar gelo e correr atrás do próprio rabo. Enquanto isso, todos vão continuar a lamentar e a chorar. Mais uma vez.






P.S.:


Já tinha terminado de escrever o texto acima quando li, na internet, o texto a seguir, de autoria de Hélio Penafiel.


Não tenho a menor idéia de quem é Helio Penafiel.


Mas, devo dizer, o texto que ele escreveu resume com clareza e objetividade o que venho afirmando sobre o PT e suas relações com o crime organizado.


***






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O PCC DE TERNO


Por Helio Penafiel






São intrigantes as coincidências do PT no governo, com o PCC dos presídios.






- Tal qual o PCC das cadeias, todos membros do PT contribuem com um percentual de seus ganhos para o partido ou facção.


- O PT explora as empresas de ônibus e empresários no ABC paulista e em outras cidades. Comprovado por CPI.


- O PCC explora as Vans de transporte público da grande São Paulo. Comprovado pela polícia.


- O PCC assalta bancos e empresas, agindo em quadrilhas organizadas.


- O PT assalta os cofres públicos do Estado com uma quadrilha organizada formada por amigos e membros do governo Lula, conforme comprovado pela CPI.


- Ambos utilizam os recursos roubados para enriquecimento pessoal e fortalecimento de suas organizações. Comprovado por CPI.


- Tanto o PT como o PCC são fundamentados na ideologia comunista, ou de “esquerda”. Ambos possuem relações com as FARC, que têm fortes laços com Hugo Chávez, o grande amigo de Lula.


- Tanto o PT como o PCC, eliminariam seus inimigos. Vide Celso Daniel e as testemunhas do caso, Toninho do PT, e aquele presidente do sindicato, morto pelo sindicalista Zezé em Santo André, entre outros tantos.


- O PCC odeia os Policiais. O PT odeia os Militares, o que no fundo é o mesmo ...






São tantas as coincidências entre as duas organizações que se poderia considerar o PCC como um PT carcerário; e o PT do governo Lula, como um PCC Estatal ou Chapa Branca.






É ou não é?






O Brasil não merece isso.


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Postado por Gustavo às 10:30 AM 0 comentários Links para esta postagem


A CAIXA PRETA DO CABRAL

Informe do DIA: Câmeras na polícia





POR FERNANDO MOLICA, RIO DE JANEIRO






Rio - Presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani quer derrubar o veto do governador Sérgio Cabral ao projeto de lei que determina a instalação de câmeras de vídeo nos carros das polícias civil e militar e do Corpo de Bombeiros.

A decisão — que já havia sido articulada com o autor do projeto, deputado Gilberto Palmares — foi fortalecida pelas imagens da atuação de PMs no caso do assassinato do de Evandro João da Silva, do AfroReggae.

“Vamos fazer o projeto virar lei, o bom policial não pode temer ser fiscalizado”, afirmou Picciani.

A votação

Para derrubar o veto e transformar o projeto em lei são necessários 36 votos favoráveis (a Alerj tem 70 deputados). Picciani tentará um acordo com líderes partidários para analisar o veto na próxima semana. Caso contrário, a votação será no início de novembro.


‘Veto criminoso’


Gilberto Palmares afirmou que Cabral agiu de forma contraditória ao vetar o projeto, já que determinou a instalação de câmeras em ônibus intermunicipais. Para ele, o veto foi “criminoso”.

CABRAL, ELE NÃO ERA PORTA-VOZ?

Enviado por Casos de Polícia - 23.10.2009

10h59m


Declaração de relações públicas da PM provocou sua exoneração


A exoneração do relações públicas da Polícia Militar, major Oderlei Santos, pelo governador Sérgio Cabral teria sido por causa das declarações do oficial sobre os dois PMs acusados de liberar os bandidos que teriam matado o coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva.

Durante entrevista concedida ontem, Oderlei disse que não havia indícios suficientes para comprovar a culpa do capitão Denis Leonard Nogueira Bizarro e do cabo Marcos Oliveira Sales.

Em entrevista concedida à edição online da Revista Época, o governador mostrou seu descontentamento com os PMs chamando-os de vagabundos.






GUERRA NO RIO

BLOG DO REINALDO AZEVEDO




VEJA 1 - GUERRA NO RIO: O PAC E A PROTEÇÃO AO NARCOTRÁFICO NO COMPLEXO DO ALEMÃO



sábado, 24 de outubro de 2009
5:25


Não costumo publicar na íntegra a coluna de Diogo Mainardi, disponível também a não-assinantes na sua página na VEJA Online. Hoje vai inteira. Não há como cortar. Este, eu lhes garanto, será um dos nossos temas ao longo da semana que vem. Intelectuais de esquerda fizeram um abaixo-assinado contra a CPI do MST (leia post de ontem). Mas jamais fariam um contra as relações promíscuas entre estas duas siglas: PAC e FB.


*


Por Diogo Mainardi:


Em julho, no Morro da Chatuba, ocorreu um baile funk em homenagem a FB, o chefe do tráfico de drogas no Complexo do Alemão. MC Smith cantou:

“A festa do FB / está tipo Osama bin Laden”

No domingo passado, o Morro da Chatuba assistiu a mais um baile funk. Desta vez, os homens de FB comemoraram o abatimento de um helicóptero da PM. José Mariano Beltrame, a maior autoridade policial do estado do Rio de Janeiro, comparou o abatimento do helicóptero aos atentados terroristas de Osama bin Laden, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. MC Beltrame, inspirado em MC Smith, já pode animar um baile funk no Morro da Chatuba.

FB está longe de ser um Osama bin Laden. Os policiais comandados por José Mariano Beltrame sempre souberam onde ele se escondia. Dez dias antes que FB ordenasse o assalto ao Morro dos Macacos, que resultou no abatimento do helicóptero da PM e na morte de mais de trinta pessoas, a deputada federal Marina Maggessi declarou o seguinte a um repórter de O Globo:

“A polícia não entra no Complexo do Alemão por causa das obras do PAC. Está todo mundo evitando tiroteio para não parar as obras do PAC. A bandidagem toda está indo para lá”.

O “bonde” de FB (tema de outro funk de MC Smith), formado por mais de 100 criminosos, confirmou a denúncia de Marina Maggessi. Na última semana, ela repetiu que as obras do PAC criaram uma zona franca para o Comando Vermelho. Revelou também que as autoridades policiais foram alertadas sobre os planos de FB algumas horas antes de ele atacar o Morro dos Macacos. O que aconteceu depois disso? As delegacias da região foram impedidas de agir.

Em 4 de dezembro de 2008, Lula visitou as obras do PAC no Complexo do Alemão. Na mesma solenidade, que contou com um espetáculo do grupo AfroReggae, ele atacou o governo anterior e prometeu fazer “uma revolução para resolver o problema da segurança pública”, transformando a área num “Território da Paz”.

Quase um ano depois, já dá para analisar alguns dos resultados dessa revolução. Primeiro: Lula continuou a visitar obras do PAC e a atacar o governo anterior. Segundo: poucos dias atrás, um dos integrantes do AfroReggae foi morto a tiros e a PM soltou seus assassinos. Terceiro: sim, o Complexo do Alemão transformou-se num território da paz, mas unicamente para os traficantes do Comando Vermelho. De fato, desde que Lula passou por lá para visitar as obras do PAC, a polícia nunca mais realizou uma operação contra seus criminosos. A última delas ocorreu em outubro de 2008. Nesse período, FB aumentou seu arsenal e reuniu suas tropas. Como diz o funk de DJ Will, ecoado por MC Beltrame:


“A PM aqui não entra / Aqui só tem talibã / Terrorista da Al Qaeda”





QUEM CHEIRA MATA

BLOG DO REINALDO AZEVEDO

VEJA 2 - QUEM CHEIRA MATA



sábado, 24 de outubro de 2009
5:21


As cenas de um helicóptero em chamas no ar, abatido por tiros de fuzil, deram ao mundo a dimensão trágica que o banditismo atingiu no Rio de Janeiro. A sede da Olimpíada 2016 já tem seu maior desafio: desbaratar as quadrilhas, prender os criminosos e libertar os bairros sob seu comando






Por Ronaldo França e Ronaldo Soares





Montagem sobre fotos de Andrmourão/Ag.O Dia/AE; Fabiano Rocha/ Ag. O Globo; Fabio
Guimarães/ Extra/ Ag. O Globo; Wilton Junior/ AE





VISÃO DO INFERNO


Tiroteios com armas de guerra, corpos carregados e o morto no carrinho de compras - saldo de mais um confronto da polícia carioca com traficantes - tomaram as páginas de jornais e assustaram o mundo: organizar a Olimpíada de 2016 será um enorme desafio

Será difícil. Será doloroso. Os fatos ocorridos na semana passada, no Rio de Janeiro, ilustram o tamanho e a complexidade do desafio de elevar a níveis satisfatórios a segurança na cidade que sediará os Jogos Olímpicos de 2016. A dimensão do problema é abismal. Das 1 020 favelas da cidade, 470 estão nas mãos de bandidos. A dificuldade de acesso pelas vielas, a topografia montanhosa e a alta densidade populacional as transformaram em trincheiras. Na cidade, são vendidas 20 toneladas de cocaína por ano, comércio que produz 300 milhões de reais e financia a corrida armamentista das quadrilhas que disputam territórios a bala. Diante dessa realidade - e de cenas assombrosas, como a de um corpo despejado em um carrinho de supermercado e de policiais queimados nos escombros do helicóptero derrubado -, a pergunta que se estampou na imprensa mundial foi: será possível para a cidade sediar a Olimpíada? A resposta existe. Sim, é possível. Mas para isso precisa tomar como norte as palavras do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame. “Foi o nosso 11 de Setembro.” A alusão aos ataques terroristas nos Estados Unidos, em 2001, se justifica. Não tanto pela semelhança e gravidade dos acontecimentos, mas pela necessidade de o país inteiro se mobilizar para resolver o problema da segurança do Rio.

Nunca antes os traficantes haviam chegado tão longe. Incumbido do resgate de feridos no confronto - que se estendeu pelos dias seguintes, produzindo 39 mortos, 41 presos e dez ônibus incendiados -, o helicóptero se preparava para pousar pela terceira vez na favela. Alvejado, caiu em chamas, matando três ocupantes. O armamento pesado, capaz até de perfurar blindagens, já está em poder das quadrilhas há mais de dez anos, como demonstram as apreensões feitas pela polícia. Como essas armas chegaram ao topo dos morros e por que continuam ali é a questão central. A polícia carioca tem um histórico de conivência com a bandidagem que a faz a mais corrupta do Brasil. Essa promiscuidade criminosa mina o ambiente de trabalho dos policiais e fortalece os bandidos. Se restavam dúvidas, elas se dissiparam, na semana passada, nas cenas de policiais flagrados em mais um crime. Em vez de prenderem os homens que acabaram de cometer um assassinato, tomaram deles os pertences roubados da vítima, que não socorreram. Uma suposta participação dos policiais será ainda investigada. O governador Sérgio Cabral tem uma avaliação realista sobre a situação de sua polícia. “Estamos longe, muito longe do ideal”, diz. Mas garante que isso não interferirá na realização dos Jogos. “Se eles fossem daqui a três meses, não haveria problema. A mobilização das forças de segurança em eventos assim é muito grande. O desafio é construir uma segurança de fato.”

O reconhecimento pelos encarregados da tarefa é um bom sinal. Ajuda a desentupir as artérias que levam a uma solução. Muitos dos passos a serem dados são conhecidos, há anos, pelos profissionais de segurança. Fazem parte disso as ocupações permanentes de favelas, iniciadas no ano passado, com resultados animadores. Outra medida em curso é a neutralização de qualquer influência política na indicação de delegados e comandantes de batalhões. São avanços importantes, porém insuficientes. A dificuldade maior, daqui para diante, será admitir que, para mudar, é preciso enfrentar velhos problemas, e assumir responsabilidades sobre eles. Nas próximas páginas, estão expostos quinze pontos sistematicamente varridos para debaixo do tapete quando se discutem soluções para a prevalência do crime no Rio. Trazê-los ao debate é a contribuição de VEJA para a reconstrução de uma cidade maravilhosa.



Fotos Patricia Santos/ AE; Guilherme Pinto; Marcos d’Paula/ AE





CIDADANIA AO AVESSO


Manifesto pela paz em praia carioca: parte da classe média presente nas passeatas não enxerga relação entre drogas e violência


1 QUEM CHEIRA MATA


O usuário de cocaína financia as armas e a munição que os traficantes usam para matar policiais, integrantes de grupos rivais e inocentes.


• A venda de cocaína aos usuários cariocas rende 300 milhões de reais por ano aos bandidos. Os usuários de drogas financiam a corrida armamentista nos morros. Cada tiro de fuzil disparado tem também no gatilho o dedo de um comprador de cocaína. Essa realidade não é facilmente admitida. A tendência é tratar o usuário com leniência. Alguns países — o México é um exemplo — deixaram de considerar crime o porte de pequenas quantidades de cocaína. É uma medida temerária que aumenta a arrecadação dos bandidos e, como resultado, o seu poder de fogo.



sexta-feira, 23 de outubro de 2009

BRASIL S/A

BELTRAME - BATEU . . . L E V O U !

A GUERRA DO RIO: Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal rebate críticas de Beltrame







Polícia continua operações para sufocar facção









O GLOBO





A estratégia da PM de sufocar a facção criminosa responsável pela tentativa de invasão do Morro dos Macacos no último sábado ganhou ontem o apoio da Polícia Civil. Juntas, as duas forças deflagraram ontem mais um dia de operações em vários morros da cidade. Somente a PM realizou seis incursões durante a tarde.






Na Cidade Alta, em Cordovil, policiais do 16º BPM (Olaria) prenderam dois homens acusados da tentativa de invasão do Macacos, na qual traficantes derrubaram a tiros um helicóptero. No local foram apreendidos 223 trouxinhas de maconha, 362 sacolés de cocaína, 68 pedras de crack, 19 bolinhas de haxixe e uma pistola 765.






Na Vila Cruzeiro, monitorada constantemente pela PM para prender o traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, acusado de organizar a invasão, traficantes usaram radiotransmissores para fazer ameaças. Uma delas avisava que havia pelo menos duas metralhadoras antiaéreas apontadas para a rua principal de entrada da favela.






No Jacarezinho, cerca de 30 agentes da Core foram recebidos a tiros, mas até a noite não havia informações sobre feridos. Em seguida, o grupo, usando dois veículos blindados e dois helicópteros - um deles blindado -, foram para a Mangueira, onde a situação ficou tensa. Houve intensa troca de tiros. Moradores reclamaram do horário em que foi feita a ação. A polícia chegou ao morro às 16h, quando muitas crianças estavam voltando da escola.






Dois corpos foram deixados de madrugada em frente ao Hospital Getúlio Vargas. Mas a PM ainda não os incluiu na lista iniciada sábado. Oficialmente, desde então, são 27 mortos em confronto; três vítimas inocentes; três PMs mortos; 41 bandidos presas; 31 armas e cinco granadas apreendidas.






O delegado Roberto Ciciliati Troncon Filho, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, rebateu ontem as críticas feitas pelo secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame. Troncon disse que a PF tem a missão de apoiar as polícia do Rio estrategicamente, na troca de informações e em operações pontuais:






- Beltrame estava nervoso e, com certeza, deve ter se arrependido do que disse. Se, apesar de ter a informação de que haveria uma tentativa de invasão ao Morro dos Macacos, ele não conseguiu obstruir todos os acessos à favela, como a PF, que tem que vigiar uma fronteira centenas de milhares de vezes mais extensa que a daquela comunidade, poderia fazê-lo?

Cada um tem que assumir a sua responsabilidade.













EXTRA, EXTRA !





Enviado por Berenice Seara - 22.10.2009| 11h15m

Nova geografia carioca


Com a confirmação das Olimpíadas de 2016 no Rio, voltaram à internet as piadas sobre os nomes dos bairros da cidade.

Para receber bem os turistas, brincam os metidos a engraçadinhos, é preciso traduzir o intraduzível.

Eis a imagem que circula, com muito sucesso, na grande rede.



quinta-feira, 22 de outubro de 2009

RIO DO OBA - OBA AO EPA - EPA !

RIO, NAU SEM RUMO !

18.10.09







8H42M


O RIO DE JANEIRO DESGOVERNADO






// Postado por allanponts

youPode


Absurdo! Absurdo e medo, pavor, reclusão, perda do direito de ir e vir, perda do prazer de dizer que se é CARIOCA, ou mesmo VERGONHA…..






Fala-se em inteligência da polícia….inteligência seria antecipar os passos dos bandidos. A guerra entre os morros começou na madrugada, por volta das duas horas da manhã e a televisão mostrou a chegada da polícia com dia claro. Que inteligência é esta que não sabe das ações dos bandidos antes e que ainda chega atrasada e permite que seus homens, pais de famílias, sejam mortos, seja por tiros ou pela queda de um helicópitero alvejado pelas balas inimigas?






Ouvi ainda há pouco no repórter local, o Governador dizer que apóia o Secretário de segurança….um bom sinal esta frase, muito conhecida no mundo do futebol, quando o Presidente de um clube diz que o técnico está prestigiado…horas depois o técnico cai, é demitido.






O Rio de janeiro está à deriva.






EU QUERO PODER IR AO TEATRO, À PRAIA, DANÇAR NA NOITE, IR AO CINEMA E NÃO POSSO. MAS POSSO COLOCAR AQUI A MINHA INSATISFAÇÃO, INDIGNAÇÃO.






ESTÁ NA HORA DO NASCIMENTO GRITAR: 01, PEDE PARA SAIR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!





Traficante é baleado e morto no Morro dos Prazeres

Publicada em 21/10/2009 às 14:18





CBN











RIO - O traficante conhecido como Leozinho dos Prazeres foi baleado durante troca de tiros com policias do 1°. BPM (Estácio), nesta quarta-feira, no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa.

Ele chegou a ser levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Com ele, os agentes encontraram uma pistola 9 mm. A policia faz operação na favela desde a manhã.





PARA PENSAR . . .




"Você faz suas escolhas,

e suas escolhas fazem você."




(Steve Beckman)





A GUERRILHA NO RIO

TENDÊNCIAS/DEBATES







A guerrilha nos morros cariocas







André Luís Woloszyn


ESTADO DE SÃO PAULO



O planejamento tático e estratégico aponta para o aprimoramento de táticas de guerrilha por parte das organizações criminosas














Quem assistiu nos noticiários de televisão às impressionantes cenas de violência no Rio de Janeiro -como a derrubada de um helicóptero das forças de segurança, ônibus e carros incendiados, disparos de fuzis de uso exclusivo das Forças Armadas e corpos mutilados estendidos em ruas desertas- poderia facilmente supor que se tratava da ação da guerrilha entre insurgentes, extremistas islâmicos e tropas regulares no Iraque ou no Afeganistão ou mesmo de um atentado terrorista na região do Oriente Médio.






Lamentavelmente, a guerrilha -luta armada de combatentes irregulares contra forças estatais em ações bélicas assistemáticas- se desenvolveu no Rio de Janeiro, mais uma vez, manifestada em confrontos violentos entre facções criminosas rivais na disputa por pontos de venda de drogas.






Poderia também, conforme a ótica, ser classificada como ação terrorista, uma vez que trouxe pânico e medo à comunidade de Vila Isabel, que fechou os bares, abandonou as ruas e se refugiou em suas casas.






Mas o episódio, que resultou na morte de diversas pessoas, entre as quais policiais militares, não pode ser encarado com surpresa nem visto como ação isolada, já vez que confrontos dessa natureza são parte do cotidiano das populações que habitam os morros e as favelas em praticamente todos os Estados brasileiros.






A guerra do tráfico transformou-se em uma endemia que se alastra e ataca em intervalos irregulares, mas de forma constante, numa demonstração de poder e de força da criminalidade às autoridades governamentais.






A impressão que se tem ao analisar episódios semelhantes ocorridos anteriormente é a de que ocorre uma destas duas coisas: ou os gestores públicos não têm a real percepção do que se passa e, por esse motivo, vêm subestimando o poder e a abrangência dessas facções ou, se têm consciência do problema, tais gestores não sabem como agir.






Do contrário, como conceber, por exemplo, que a ordem "de batalha" tenha partido do interior de um estabelecimento penal, a penitenciária de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná?






Ainda que o governo federal tenha negado essa versão, como impedir que lideranças criminosas trancafiadas, responsáveis por outros confrontos semelhantes, continuem mandando nos morros e nas favelas, determinando onde, como e quando serão os próximos ataques?






E se os órgãos de inteligência policial sabiam antecipadamente que a ação iria ocorrer, por que não foram desencadeadas ações preventivas para minimizar o confronto?






Não será fácil responder a todos esses questionamentos sem ocasionar desgaste político e buscar responsáveis para que sejam apaziguados os danos institucionais.






O fato é que já é o quarto episódio num espaço de três anos em que essas questões permanecem sem resposta -e, provavelmente, esse é um dos fatores responsáveis pela repetição desse tipo de violência.






Por outro lado, também é fonte de preocupação a forma como foram desencadeadas as ações no morro dos Macacos, ou seja, a maneira dissimulada dos criminosos ao invadir o local por diversos pontos de acesso e em várias duplas por determinado tempo, dando a sensação de normalidade para os observadores policiais.






Essa característica de planejamento tático e estratégico vai além da criminalidade tradicional e, somada a outros episódios de mesma dimensão, aponta para o aprimoramento de táticas de guerrilha por parte de organizações criminosas. Se atuarem em conjunto, elas poderão, no futuro, afetar seriamente a ordem constitucional do país.






Resta-nos aprender com os erros e buscar soluções para enfrentar essas ameaças, pois elas tendem a um recrudescimento, principalmente em razão da crescente degradação social dos espaços urbanos, um fenômeno de âmbito global, e da carência de políticas mais efetivas para todas essas comunidades.






Desnecessário dizer que os confrontos ocasionaram prejuízos à imagem institucional do país, sobretudo quando nos comprometemos a garantir a segurança de milhões de turistas nacionais e estrangeiros na cidade-sede da Olimpíada de 2016.






ANDRÉ LUÍS WOLOSZYN é analista de inteligência estratégica pela Escola Superior de Guerra, especialista em terrorismo pelo Colégio Interamericano de Defesa (EUA) e em ciências penais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.





NOVOS DELEGADOS NA 2ª. AISP




Troca-troca em delegacias da Polícia Civil









O Boletim Interno da Polícia Civil anunciou ontem uma série de mudanças, muitas delas importantes porque atingem delegacias da Zona Norte, região que está sendo alvo de guerras do tráfico, algumas delegacias especializadas e até a delegacia de Campo Grande, responsável pelo combate às milícias.

Segundo informações da cúpula da segurança, as mudanças foram um pedido do próprio secretario, José Mariano Beltrame, depois da onda de crime na Zona Sul. Quatro delegacias da região mudaram a titularidade.

O comando da Polícia Civil também levou em conta o resultado apresentado até agora pelos delegados e mudou de acordo com o perfil de cada um.

Veja quem são os novos titulares:






6ª DP (Cidade Nova) - Fernando César Reis






7ª DP (Santa Teresa) - Tércia Amoêdo






9ª. DP (Catete) - Carlos Augusto N. Pinto






13ª. DP (Ipanema) - Monique Vidal






14ª DP (Leblon) - Fernando da Silva Veloso






18ª DP (Praça da Bandeira) - Márcio Franco






19ª DP (Tijuca) - Luís Cláudio Cruz






20ª DP (Vila Isabel) - Leila Goulart






22ª DP (Penha) - Jader Machado Amaral






25ª DP (Rocha) - Carlos Henrique Machado






28ª DP (Campinho) - Adriana Belém






35ª DP (Campo Grande) - Fábio Barucke






37ª DP (Ilha do Governador) - Renata Teixeira de Assis






Polinter - Roberta Carvalho






Homicídios - Felipe Ettore






DPCA - Marcos Cipriano