![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhASBZXkQC-k6KgA3UADjcbq9XFakxOcCNuqUjQo0jq2i9kIyDnfCQu8k7Ps1kp3P8BWMJvlQW_bd7Rt1_L7sfXJuAljfYKgpyAZPPVplmxROY1pwRm2llZsLmYb__fxCqP-4PfMQCiSJQ/s400/BossKicking2.jpg)
Dois agentes são expulsos da polícia
Secretário Beltrame pune inspetores acusados do desaparecimento de chinesa
POR MARIA INEZ MAGALHÃES
O DIA
Rio - Acusados do desaparecimento da chinesa Ye Goue em julho de 2008, os inspetores da Polícia Civil Marcelo Gomes Costa e Fabiano do Amaral Bernardo foram expulsos da instituição.
A demissão foi assinada ontem pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
O pedido de demissão foi feito com base em inquérito da Corregedoria Geral Unificada (CGU), que tem três volumes e mais de mil páginas.
Na época do crime, os agentes eram lotados na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Eles e dois PMs chegaram a ser indiciados e presos por latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver.
Na conclusão da investigação, a delegada Elisângela Martins Ladeira sugere a expulsão dos servidores alegando que a permanência deles na Polícia Civil seria um risco à sociedade.
Relator do inquérito, o delegado Jorge de Jesus Abreu concluiu que os policiais “deixaram de respeitar a dignidade da pessoa humana, além de terem se valido do cargo para obter proveito pessoal”.
Ye Goue foi vista pela última vez saindo de uma casa de câmbio, dentro de shopping na Barra da Tijuca, com US$ 100 mil (equivalentes, na época, a R$ 220 mil).
Segundo investigações, a chinesa foi tirada de um táxi e colocada em viatura da DHBF.
Exame de DNA foi feito com material retirado do carro, mas o resultado foi inconclusivo.
O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário