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sexta-feira, 23 de abril de 2010

O CRIME ESTÁ FICANDO ORGANIZADO . . .


publicado em 23/04/2010 às 06h08:


Carta que prega união de facções deixa polícia do Rio em alerta


Secretário de Segurança do Rio diz não temer ameaças


Mario Hugo Monken, do R7, no Rio


Carta prega união de facções e fala em ataques
Informações repassadas nos últimos dias à polícia do Rio de Janeiro de que um chefão do tráfico se uniria a uma facção criminosa rival não se confirmaram, segundo um agente da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas).


Apesar do fracasso dessas negociações, a polícia fluminense está em alerta para a possibilidade de um acordo mais amplo que pode ser costurado futuramente pelas facções.


A suspeita surgiu após a apreensão em várias favelas da cidade de uma carta não assinada em que se prega a união entre os três grupos criminosos que controlam as comunidades.


A reportagem do R7 teve acesso à carta que traz a seguinte mensagem no início.


- Foi decretada a união dos três partidos [facções] que todos os partidos tenham respeito e lealdade, força, humildade e amor no coração e muita dignidade a favor de todas as comunidades, por favor se unam a nós.


O bilhete diz ainda que, quando houver repressão policial, os criminosos de todas as favelas praticarão ataques na cidade.


Por meio de assessoria de imprensa, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que não teme a possível união entre facções.


Um agente da delegacia de Brás de Pina (38ª DP), na zona norte, disse que, em algumas favelas cariocas, como a Vila dos Pinheiros e o morro do Dendê, na Ilha do Governador, na zona norte, os traficantes ignoraram a carta, mas em outras, como a Mineira e a Coreia, em Senador Camará, na zona oeste, os criminosos analisam a possibilidade de aderir ao chamado.


Os policiais ainda não sabem quem são os autores da carta. Há a suspeita de que ela tenha sido enviada pelo traficante conhecido como Isaías do Borel, que pertence à facção que controla o Alemão.


Acordo frustrado


De acordo com o policial da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), o chefe do tráfico nas favelas de São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, na região central da cidade, conhecido como Coelho, pretendia mudar de facção e procurou o grupo que controla os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte, para se associar.


O agente informou à reportagem do R7 que houve uma conversa por telefone entre a cúpula do Alemão e da Penha com Coelho, mas eles não chegaram a um acordo. Isso porque a facção exigiu que Coelho passasse o controle das comunidades Mineira e do Zinco para outros integrantes do grupo, como Nai, Fu e Claudinho. Coelho, entretanto, não aceitou a oferta e foi recusado pela quadrilha, que ainda ameaçou invadir os locais.

O policial disse ter recebido informações de que Coelho estaria disposto a mudar de facção após a morte do antigo comparsa Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, em um tiroteio com a polícia na Mineira em março passado. Segundo o agente, há boatos de que Coelho entregou o paradeiro de Roupinol à polícia, o que desagradou a facção.

O agente informou que Coelho já não pode transitar mais em algumas favelas da facção como a própria Rocinha e o morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte. A situação dele na organização ainda está indefinida. O grupo, antes mesmo da aproximação de Coelho com outra quadrilha, já estava rachado, com os traficantes da Vila Vintém, em Padre Miguel, na zona oeste, e da Pedreira, em Costa Barros, na zona norte, isolados.

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