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Segunda-feira, 26 Abril, 2010
SOBRE ARRASTÕES, AMEAÇA DE EXPLOSÃO À DELEGACIA POLICIAL E A POLÍCIA PRÓ-ATIVA
SOBRE ARRASTÕES, AMEAÇA DE EXPLOSÃO À DELEGACIA POLICIAL E A POLÍCIA PRÓ-ATIVA
A preocupante matéria de 'O DIA de domingo, 25/04/10, páginas 12 e 13, no melhor estilo do jornalismo investigativo produtivo, onde ficou constatada a perigosa ação de uma quadrilha de 60 assaltantes (traficantes)que vem agindo com extrema audácia e constância em arrastões em cerca de 20 bairros da Zona Norte- a Tijuca foi alvo neste domingo de arrastão em pleno dia-,sendo oriunda do Complexo da Penha e do Alemão, traz sem dúvida sobressalto e temor à sociedade carioca.
Os "bondes do terror" têm ocorrido com certa frequência- a Avenida Brasil e a Linha Amarela têm sido alvos constantes- e a ameaça de explosão do prédio da 21a Delegacia Policial, na sexta-feira 23/04/10, em represália pela morte de quatro traficantes, em confronto com policiais militares do 16o BPM, momentos antes, nos trazem um cenário de conjuntura no mínimo inquietante.
É necessário, pois, que o setor de inteligência policial se torne, mais do que nunca, pró-átivo, sem esperar acontecer para tomar providências de desarticulação e enfraquecimento do poder paralelo, principalmente depois da preocupante reunião na Favela da Grota, no Complexo do Alemão, no fim de semana passado, onde duas facções criminosas resolveram se unir e ali traçar estratégias de enfrentamento ao projeto das UPPs em razão da perda de lucros do tráfico de drogas.
É preciso saber o que ali foi decidido pelos "chefes" de 45 favelas. O poder paralelo certamente redicionará suas ações criminosas para outras fontes de lucro e de ameaças ao poder público tais como: arrastões, sequestros relâmpagos, morte de policiais e também de autoridades, como no caso da ameaça de morte ao Secretário se Administração Penitenciária, ataques a delegacias e a guarnições policiais e até mesmo a volta de assaltos a bancos, incluído caixas eletrônicos, visando se capitalizarem, infundir o temor ao crime, aterrorizar afrontar o poder público e forçá-lo a recuar na sua ação repressiva de enfrentamento.
Um sargento da Polícia Militar foi fuzilado, sem nenhuma chance de defesa, em 22/04/10, em Irajá, em frente a sua residência, com vários tiros por homens que transitavam num carro usando coletes da Polícia Civil e fortemente armados.
O covarde assassinato se deu na frente dos seus familiares tendo uma das filhas do policial militar morto atingida com tiro de fuzil na perna. E as sequelas agora dessa família?
Isso é muito grave e preocupa e não pode ser encarado como fato normal apesar da violenta guerra urbana que vivenciamos.
Tal ação, própria de guerrilha urbana, onde o elemento surpresa se fez presente, demonstra o grau de ousadia, frieza e crueldade do banditismo do Rio.
A polícia reativa, a que espera acontecer para reagir, é coisa so passado e ineficaz no combate ao narcoterrorismo que assola o Rio.
É necessário agir antes que o Rio se torne a Nova Colômbia.
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