Fábrica de produtos piratas é fechada
Cinco acusados de falsificar CDs e DVDs foram presos na Praça Tiradentes
POR LÚCIO NATALÍCIO
O DIA
Rio - Uma fábrica de mídias piratas foi fechada pela Polícia Civil ontem, na Praça Tiradentes, Centro do Rio. No laboratório, onde haviam 144 gravadores e 31 impressoras, os agentes apreenderam milhares de DVDs, CDs e jogos para computadores. O material abasteceria diversos mercados populares da cidade, principalmente o Camelódromo da Uruguaiana. Cinco acusados de trabalhar na falsificação dos produtos foram presos e quatro mil produtos, apreendidos.
Suspeitos e o material apreendido: pirataria rendia R$ 600 mil por mês
Foto: Alexandre Vieira
As investigações duraram um mês e foram feitas pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM). Segundo Valéria de Aragão Sádio, titular da especializada, o lucro dos falsificadores era de R$ 600 mil por mês, com a produção de 10 mil mídias por dia.
Os equipamentos, usados para gravar o conteúdo original e fazer as capas dos produtos, foram avaliados em cerca de R$ 40 mil. O laboratório funcionava no prédio de número 10 da Praça Tiradentes, no 12º andar.
Os cinco presos foram identificados pela polícia como Luiz Carlos Avelino Batista, 27 anos, Jonathan Cordeiro, 27, Francisco Vanderlan Lopes de Souza, 28, João Batista Conceição Vieira, 23, e José Maria do Nascimento Rodrigues, 24.
Todos contaram que eram empregados e foram autuados por crime de falsificação. Os donos da fábrica ainda estão sendo procurados.
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