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domingo, 1 de agosto de 2010

LIGHT: RIO E AS SUAS "MINAS TERRESTRES !"

Engenheiro do Crea compara bueiros a minas terrestres




POR RICARDO ALBUQUERQUE
O DIA


Rio - Conselheiro do Conselhor Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), o engenheiro Antônio Eulálio comparou os bueiros da Light a minas terrestres. "É bom a gente tomar cuidado onde pisa haja vista que os bueiros viraram verdadeiras minas explosivas", avisou. Segundo ele, a causa do acidentes está ligada ao acúmulo de gases nas subestações. "Pode ser o gás metano, proveniente da decomposição de material orgânico acumulado no solo ou gás natural decorrente de vazamento de tubulação ou de tanque de combustível nas proximidades", presumiu.



Em abril, Antonio Eulálio sugeriu a instalação de sensores de gases nas galerias subterrâneas, para verificar o nível do volume de gases acumulado no ambiente. "Mas, pelo visto, é importante colocar novos transformadores na rede que parece estar sobrecarregada ou inadequada ao consumo de energia", avaliou. A Light informou que a rede de distribuição tem 52 mil km, dos quais 46,3 mil km por via aérea e 5,7 mil km subterrânea.



A Light explicou que possui um planejamento estratégico de ações na rede de distribuição, para identificar pontos mais sensíveis. Segundo a nota, são locais que necessitam de maior reforço na rede ou de manutenção em intervalos mais curtos. Segundo a concessionária, as câmaras localizadas em áreas mais sensíveis são vistoriadas a cada 30 dias. Nas outras, a periodicidade varia de 60 a 90 dias.



Cronograma



- 5 de janeiro



Curto-circuito provocou explosão em galeria subterrânea da Light, na esquina da Praia do Flamengo com a Rua Corrêa Dutra, no Flamengo. Incidente deixou prédios sem energia elétrica por três horas.



- 21 de janeiro



Quatro explosões nas tubulações subterrâneas da Light provocaram pânico, entre as avenidas Passos e Regente Feijó, no Centro. Várias lojas ficaram sem luz. Não houve feridos.



- 26 de fevereiro



Moradores e comerciantes de cinco prédios na Rua Santa Clara, em Copacabana, ficaram seis horas sem energia. Curto-circuito na rede subterrânea da Light deixou 113 apartamentos e 255 lojas às escuras, após a explosão de um bueiro na esquina com a Rua Domingos Ferreira. A Light explicou que a pane foi consequência do roubo de cabos de energia da galeria subterrânea.



- 8 de março



Duas mulheres se feriram após a explosão de bueiros, no Centro. Liliane Campos Rosa, 39, e Eliane Silva de Medeiros, 37, sofreram escoriações no corre-corre após o acidente, próximo ao Largo de São Francisco, no Centro. Técnicos da Light e da CEG constataram vazamento e defeito em transformadores.



- 9 de março



Explosão em bueiro da Light voltou a assustar motoristas e pedestres, no Centro. A explosão ocorreu na pista central da Avenida Presidente Vargas, altura do camelódromo da Rua Uruguaiana. Não houve feridos.



- 30 de março



Um curto-circuito em trecho da rede de baixa tensão da Light provocou fumaça na tampa de uma galeria subterrânea, na Rua do Ouvidor, no Centro.



- 5 de abril



Explosões em um bueiro da Light na Avenida Presidente Vargas, em frente ao número 542, causaram pânico em pedestres e queda de energia em pelo menos um edifício empresarial e quatro lojas no Centro. No prédio Iasa II, com 1.600 funcionários, o elevador precisou ser desligado.



- 29 de junho



Natural de Ohio, Estados Unidos, o casal de turistas David James McLaughlin e Sarah Nicole Lawry foi atingido pela explosão do bueiro na Rua Repúblcia do Peru, em Copacabana. David teve 30% do corpo queimado e Sarah, 80%.



- 14 de julho



Explosão de mais um bueiro da Light assustou moradores, motoristas e pedestres em Ipanema. O acidente foi na Rua Visconde Pirajá. Não houve feridos.



- 18 de julho

Mais um bueiro explodiu, sem deixar feridos, em Laranjeiras.



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