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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O CACHORRO QUE CORRE ATRÁS DO CARRO . . . E AGORA O QUE FAÇO ?

Funk precisará de licença

Mesmo se o governador sancionar a lei aprovada pela Alerj liberando a realização de bailes e festas rave, a Polícia Militar ainda terá que autorizar o evento, como faz com qualquer show

POR CELSO OLIVEIRA, RIO DE JANEIRO

O DIA

Rio - Mesmo com a revogação da lei que estabelecia regras mais rígidas para a realização de bailes funk e festas rave, dependente ainda da sanção do governador Sérgio Cabral, eles terão que dançar no ritmo do poder público. Assim como ocorre com outros eventos, os organizadores dos batidões continuam obrigados a cumprir requisitos para obter autorização de vários órgãos, como a PM e o Corpo de Bombeiros.



Simpatizantes do funk, na frente da Assembleia:
à espera das leis“
Nós igualamos o funk a outras manifestações culturais e acabamos com uma lei que inviabilizava totalmente a realização dos bailes”, frisou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), coautor dos dois projetos aprovados anteontem por unanimidade, junto com os deputados Wagner Montes (PDT) e Paulo Melo (PMDB).



O governador tem 15 dias para sancionar ou vetar os textos — um derruba a Lei 5.265/2008 e o outro declara o funk movimento cultural —, mas os empresários e artistas já estão se movimentando.



“Vamos nos reunir com as secretarias municipais e estaduais para viabilizar a realização de mais bailes”, informou o MC Leonardo, presidente da Associação de Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk). “Pelo menos 98% das casas do Rio pararam de fazer bailes. Agora vamos conversar com os empresários”, disse Rômulo Costa, dono da Furacão 2000.



Os agentes públicos também estão tendo que se mexer. A PM começa a estudar mudança na forma de atuação nos eventos e repressão aos crimes dentro e fora das pistas, como apologia à violência e venda de drogas. “Não somos contra a manifestação cultural do funk, mas vamos continuar coibindo ilegalidades”, ressaltou o relações-públicas da corporação, major Oderley Santos.



No próximo dia 10, comandantes de batalhões e praças vão se reunir num seminário interno no QG sobre o tema.



Associações entre o descrédito e a confiança



Quem mora perto dos locais onde acontecem os bailes, principalmente em favelas, está preocupado. “Além do barulho, jovens consomem drogas na saída e as letras das músicas são muito desagradáveis, fazendo apologia ao tráfico”, comenta Jucélia Bessa, líder comunitária do Grajaú, que recebe muitas queixas referentes aos bailes no Morro do Andaraí e em clubes do bairro.



Vice-presidente da associação de Vila Isabel, Ana Tinelli crê que os organizadores vão andar na linha: “Se conseguiram esse êxito com a lei, vão fazer bailes mais razoáveis a partir de agora. É o que esperamos”.


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