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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

TUDO PELO VOTO . . .

Enviado por Eliane Maria - 2.9.2009
1h30m
Patrimônio cultural

Lei tira baile funk da marginalidade






A articulação de um grupo que nasceu junto com a Lei 5.625/2008, do deputado cassado Álvaro Lins — que tornou praticamente inviável a realização de bailes funk em comunidades carentes —, foi responsável, nesta terça-feira, pela redenção do movimento, oriundo das favelas, na Assembléia Legislativa (Alerj). Em votação única, os parlamentares revogaram a legislação anterior.



Para se redimir com a massa funkeira, os deputados aprovaram ainda um projeto de lei que define o ritmo como patrimônio cultural e musical de caráter popular — com exceção daquele que faça apologia ao crime. Ele prevê que as decisões sobre o funk agora sejam de competência de órgãos ligados à cultura e proíbe qualquer tipo de preconceito ou discriminação de natureza social ou administrativa contra o movimento.



— É a concretização de um sonho. Estou há 17 anos no movimento e hoje temos a Secretaria de Cultura e o comandante da PM dispostos ao diálogo — comemorou MC Leonardo, presidente da Associação de Profissionais e Amigos do Funk (ApaFunk), fundada há 1 ano e três meses e um dos responsáveis por mobilizar os funkeiros para a votação de ontem.



Show nas escadarias











Antes da votação, uma apresentação nas escadarias da Casa uniu funkeiros.



— Houve uma divisão do funk consciente do que fazia apologia, e cada um foi para um lado. Mas está todo mundo aqui — disse Tiana, única MC mulher a se apresentar.



O deputado Marcelo Freixo (PSOL), autor dos dois projetos, em parceria com Wagner Montes(PDT) e Paulo Melo (PMDB) mandou um recado para a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, que assistia à votação no plenário:



— Tiramos o funk da polícia e agora é com você. A reunião é com a cultura, não mais num batalhão da PM.



Os sambistas Ivo Meirelles e Neguinho da Beija-Flor foram manifestar apoio à causa ao lado dos funkeiros Rômulo Costa e Dj Marlboro.



— Eu me convidei para vir aqui. O samba e o funk nasceram no mesmo lugar, o morro — disse Ivo.



Neguinho lembrou que o samba já foi considerado marginal:



— Minha relação com o funk é um sentimento de cumplicidade. Se hoje eu vivo relativamente bem do samba é porque sambistas do passado sofreram o que funk está sofrendo. O sambista era preso por vadiagem e tinha os instrumentos quebrados ou furados.


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