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domingo, 11 de outubro de 2009

DA UTOPIA A REALIDADE . . .

Meta é transformar as polícias em três anos





Propostas do Plano Plurianual e do dossiê enviado ao Comitê Olímpico Internacional preveem elucidação de 60% dos homicídios, índice seis vezes maior que o registrado hoje


POR THIAGO PRADO, RIO DE JANEIRO


O DIA



Rio - Se o governo do Estado cumprir as metas estabelecidas por ele próprio para os próximos três anos, o Rio terá um aumento de efetivo da Polícia Militar sem precedentes e um índice de crimes solucionados com padrão de país de Primeiro Mundo. As promessas constam de dois documentos: a revisão do Plano Plurianual (PPA 2008-2011), enviado para a Assembleia Legislativa na semana passada, e o dossiê da candidatura do Rio para os Jogos Olímpicos de 2016, nas mãos do Comitê Olímpico Internacional (COI). Juntos, projetam uma cidade dos sonhos com mais 16 mil PMs até 2012 e seis em cada 10 assassinatos esclarecidos pela polícia.

Desde 2007, a média de contratação de policiais está em 1.500 por ano. Por outro lado, cerca de mil PMs saem da corporação a cada 12 meses — expulsos, mandados para a reserva ou mortos. Mantido o ritmo, apenas 28% da ousada meta de aumentar o efetivo de 38 mil para 54 mil seria cumprida.

O secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, reconhece a dificuldade de o governo em atingir o número estabelecido com a comunidade internacional, mas enumera as ações para tornar mais atrativa a carreira de policial militar. “O orçamento da PM vem crescendo desde 2006, são R$ 2 bilhões por ano. Com as gratificações, o salário médio das patentes mais numerosas aumentou. O soldado teve reajuste de 48% e, o cabo, de 36% em três anos. Tiramos um bom pedaço do atraso. Mas se eventualmente não conseguirmos este efetivo, isso não vai comprometer a segurança dos Jogos”, afirma Sérgio Ruy.

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, é mais otimista. Mesmo sabendo que dificilmente as vagas oferecidas para os policiais são preenchidas na íntegra: “A PM ficou quase 30 anos sem atualizar seu efetivo e agora cabe à atual gestão resolver o problema em poucos anos. Acreditamos que incorporar de cinco a seis mil homens por ano é viável”.

Nas metas enviadas à Alerj, o governo ainda se compromete a dar um salto de qualidade nas investigações até dezembro de 2010. O objetivo é elevar a elucidação de homicídios de menos de 10% para 60%. “Estes são índices encontrados em países como Austrália, Canadá, Inglaterra e Estados Unidos. Sendo que a natureza dos nossos crimes é muito mais complexa”, pondera o sociólogo e pesquisador de Segurança Pública Ignácio Cano.


Civil terá que concluir mais inquéritos



Relatar 70 mil inquéritos por ano em todo o estado até o fim de 2010 é outra meta que o governo colocou no papel. A Polícia Civil tornou disponíveis dados apenas da Capital e Baixada, onde se concentra a maioria das ocorrências. De janeiro a setembro, foram concluídas 22.848 investigações.

“Trabalhamos sempre para atingir 100% das elucidações dos crimes. Mas nem sempre dá por uma série de fatores. Mas estamos nos preparando para atingí-las”, afirmou o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski.



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