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domingo, 11 de outubro de 2009

FAVELA "PACIFICADA", NO ASFALTO INFERNO COM O DIABO DENTRO . . .

Enviado por Camilo Coelho - 11.10.2009

10h27m

Na área das UPPs

EXTRA


Números de roubo de rua disparam pela cidade




Enquanto os governantes e a comunidade do Dona Marta comemoram o modelo da Unidade de Policiamento Pacificadora (UPP), os moradores de Botafogo sofrem com o aumento da violência no asfalto. É o que mostram os números do Instituto de Segurança Pública (ISP) na área da 10a DP (Botafogo), responsável pelos registro de ocorrência da área. No primeiro semestre do ano, foram registrados 11 casos de roubo a residência, contra 4 no mesmo período do ano passado. Um outro crime importante no asfalto, o roubo a estabelecimento comercial, também cresceu. Foram feitos 36 registros no primeiro semestre do ano, contra 26 no mesmo período do ano passado.

Os números de roubo de rua em toda a cidade também estão crescendo. Segundo dados do ISP, houve um aumento de 1.817 casos de roubo a transeunte em uma comparação dos sete primeiros meses desse ano, com relação ao mesmo período do ano passado (desde quando foram instaladas as Unidades de Policiamento Pacificadora). Roubo a estabelecimento comercial, residência, transeunte, coletivo e aparelho celular também apresentam crescimento significativo.

Mesmo com o aumento desses mesmos delitos em áreas de delegacias onde há comunidades com UPPs - como Chapéu Mangueira e Babilônia, em Copacabana, e Cidade de Deus, em Jacarepaguá - estudiosos afirmam que não há relação entre os crimes de rua e a expulsão de marginais dessas regiões.

- Já se tinha um crescimento de roubos de rua antes das UPPs. Elas não melhoraram e nem pioraram os números. Não sou contra esse tipo de policiamento, mas o que a UPP provoca é o fim da ostensividade do armamento, uma tranquilidade dentro das favelas - explica a antropóloga Ana Paula Miranda.

- As UPPs devem diminuir as mortes nas comunidades e a opressão aos moradores. Achar que as UPPs vão acabar com a criminalidade é ilusão. Mas seria exagerado afirmar que elas estão levando a criminalidade para o asfalto. Os números de crimes de rua estão aumentando há algum tempo, não é culpa desse novo tipo de policiamento - garante o sociólogo Ignácio Cano.

Os moradores dos bairros afetadas pelo aumento da criminalidade estão preocupados. A presidente da Associação de Moradores de Botafogo (Amab), Regina Chiaradia, diz que não é contra as UPPs, mas acha que seria preciso reforçar o policiamento nas ruas do bairro.

- Tráfico é um negócio, se não ganham lá em cima, precisam fazer dinheiro aqui em baixo. Não quero, com isso, criticar as UPPs, acho que é preciso pacificar as favelas. O problema é que, com o pouco efetivo, o policiamento está pequeno aqui em baixo. O Dona Marta, hoje, é mais bem policiado que o bairro de Botafogo. São 122 homens lá em cima, sobrando apenas 400 policiais para cinco bairros - reclama Regina Chiaradia, presidente da Associação de Moradores de Botafogo (Amab).







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