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As duas embarcações da Receita estão paradas
Polícia Federal diz que há três tipos de tráfico de drogas e armas pelo mar
O GLOBO
A Superintendência da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, que abrange os estados do Rio e Espírito Santo, confirmou, em nota, que tem duas embarcações (RF Denebola e RF Regulus) blindadas "para garantir a segurança dos servidores embarcados em operações marítimas de fiscalização de combate ao contrabando e descaminho". Segundo a assessoria, "uma embarcação está no Rio e a outra em Vitória". Ainda segundo a Receita, "hoje, as embarcações estão aguardando conclusão de processo licitatório para contratação de manutenções preventiva e corretiva" e não estão operando. Na nota, a Receita informou que, para este tipo de "operação de fiscalização, conta também, com dois helicópteros EC 135 , equipados, como as embarcações, com câmeras capazes de produzir imagens e provas mesmo à noite".
Em 2006, um ano antes da realização do Pan-Americano no Rio, a direção geral da PF anunciou o novo Sistema Nacional de Núcleos Especiais da Polícia Marítima, que seria responsável pelo policiamento preventivo e repressivo na área portuária, no mar e em outras vias navegáveis do país. Também anunciou que a Delegacia Especial de Polícia Marítima seria na Praça Quinze para ocupar uma nova sede, ao lado do Aeroporto Santos Dumont, com direito a dois helipontos.
O Superintendente da PF no Rio, Ângelo Fernandes Gioia, informou que a instituição fez inúmeras operações este ano, como a prisão de sete pessoas envolvidas com o desvio de mercadorias apreendidas pela Receita. Ele também lembrou que, no período de janeiro a setembro de 2009, a PF realizou ações para evitar a entrada de drogas e armas no estado, o que resultou na apreensão de 20 quilos de maconha, cocaína e crack; 35 mil micropontos de LSD; e a prisão de 340 pessoas acusadas de tráfico de drogas, armas e assaltos a banco, sendo 21 deles policiais. Foram apreendidas ainda 67 armas de guerra.
Pelas investigações da PF, há três tipos de tráfico de drogas e armas pelo mar. O primeiro envolve bandidos de favelas localizadas às margens da Baía de Guanabara, que transportam armas e munição de uma favela para outra em pequenas embarcações. O segundo, acontece em alto-mar. Tripulantes de navios que passam pela costa do estado atiram caixotes lacrados (com drogas, armas, munição e outros produtos contrabandeados) e passam as coordenadas para equipes em terra, que recolhem o material em pequenos barcos ou lanchas. No terceiro caso, os traficantes vão ao Cais do Porto e pagam tripulantes de navios que chegam ao Rio para transportar sua carga até portos na Europa e nos Estados Unidos.
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