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terça-feira, 17 de agosto de 2010

AS DROGAS QUE SE ESCONDEM SOB AS LUZES DA LAPA



Segunda-feira, 16 Agosto, 2010


As drogas que se escondem sob as luzes da Lapa

BLOG  DA  SEGURANÇA O DIA

A Lapa , que abriga tantos eventos, tantas casas de show, tantas histórias curiosas da boemia , antiquários famosos e hoje é a 'menina dos olhos' da cidade do Rio de Janeiro tem um lado que pouca gente conhece e que se esconde dentro das boates, nas ...



esquinas, nos cantos escuros. O consumo e a venda de drogas ilegais é uma constante na noite da Lapa.

Apesar de um trabalho altamente eficiente e elogiável tanto do 13º BPM como da 5ª DP, responsáveis pelo policiamento na área, a agitação da noite na Lapa cria uma demanda irresistível para os traficantes. A vinda das classes A e B para a noite da Lapa não só revitalizou as atividades comerciais no bairro como trouxe em seu bojo um sem número de problemas, sendo o principal deles uma imensa afluência de usuários e traficantes de drogas de todos os tipos.

Acompanhando as levas de pessoas que vêm curtir a noite da Lapa e nela gastar aparece a população de rua para catar latinhas, guardar carros e esmolar. E junto com ela, bem no inicio da revitalização do bairro, vieram os traficantes de crack.

Fazendo um pequeno retrospecto, na Lapa sempre houve um pequeno tráfico de drogas, voltado principalmente para freqüentadores assíduos de alguns botequins e travestis que faziam ponto nas esquinas do bairro. Só nunca ocorreu na proporção que acontece atualmente.



Voltando ao crack e seu tráfico, com a vinda da população de rua, seus integrantes, estimulados por movimentos políticos inconsequentes , como o Movimento Bolivariano, invadiram uma série de prédios públicos na Lapa e uma das conseqüências destas invasões foi a instalação de pontos de venda de crack e cocaína no interior dos edifícios invadidos.Só para se ter uma idéia da proporção que o tráfico no interior destes prédios tomou, na última ação do 13ºBPM no prédio de nº 48 da rua do Riachuelo foram presos três traficantes e apreendidas 500 (!!!) pedras de crack. Até hoje eu não entendi porque o Ministério Público, federal ou estadual, já que os prédios invadidos são em sua quase totalidade de propriedade da União, não responsabilizou civilmente e até criminalmente o Movimento Bolivariano e o Movimento dos Sem -Teto pelas invasões na Lapa. E o movimento de pessoas foi aumentando na Lapa. E novos pontos de venda de drogas começaram a surgir.



Na rua André Cavalcante, um dos principais pontos de venda de drogas, um traficante procurado, conhecido pelo vulgo de 'Lindão', que tinha como principal área de atuação o Estácio e a Cidade Nova tomou conta da venda de drogas na rua e praticamente de duas a três vezes por semana são presos 'vapores' vendendo drogas em plena rua. E aí tem de tudo: crack, cocaína, maconha, ecstasy e 'cheirinho da loló'. A venda de drogas na rua André Cavalcante tomou tal proporção que um policial militar que fazia um 'bico' ( trabalho extraordinário nas horas de folga) como segurança de um posto de abastecimento de combustíveis na esquina da rua do Riachuelo com av. Mem de Sá e que constantemente interferia para impedir que ocorresse venda e consumo de drogas na proximidade de seu 'bico' foi friamente executado pelos traficantes. Após inúmeras prisões efetuadas pelos policiais militares do serviço reservado (PM2) do 13ºBPM , os traficantes da rua André Cavalcante tiveram uma dupla ousadia : postaram em um blog que noticiava as prisões lá ocorridas ameaças explícitas aos policiais militares do batalhão da Pça. Tiradentes e dias depois, após ocorrer mais uma prisão, fuzilaram fria, covarde e sumariamente um recruta do batalhão que em um intervalo tomava um café, desarmado, em um bar no bairro da Lapa.



O consumo de drogas permeia algumas ruas da Lapa. Na rua Joaquim Silva, reduto de bares dos jovens moderninhos, o uso de maconha e cocaína acontece à vista de todos, apesar da rotineira ação das polícias. Na internacionalmente famosa Escadaria de Azulejos a noite transforma-a em um ponto de venda e consumo de drogas intenso. Por toda a escada grupinhos se reúnem em torno das drogas que consomem. O amanhecer nas proximidades da rua Joaquim Silva traz imagens lamentáveis de jovens, muito jovens mesmo, totalmente drogados deixando os cantos da Lapa e seus bares e boates. As levas de jovens levando nos primeiros clarões do dia garrafinhas de água mineral em suas mãos denuncia claramente que o consumo de ecstasy, que requer uma hidratação freqüente e abundante de seu usuário, está 'correndo solto' em algumas casas noturnas da Lapa.

E chegamos ao que acontece e pouca gente vê. A venda e consumo de drogas dentro de algumas boates e casas noturnas da Lapa. Olhos esgazeados, sudorese intensa, visíveis sinais de pânico e paranóia denunciam imediatamente, para quem conhece os sinais, aqueles que estão sob o efeito de uma droga ou outra, ou até várias ao mesmo tempo. Algumas casas noturnas da Lapa, as menos famosas, sobrevivem quase que exclusivamente devido á permissividade com que seus administradores encaram a venda e o consumo de drogas dentro de seus estabelecimentos., o que certamente estimula a freqüência do local para determinado tipo de público. A Polícia Civil deu uma demonstração inequívoca de que isto ocorre de fato na Lapa. Uma grande ação de várias Delegacias, coordenada pela Delegada Titular da 28ª DP, Dra. Adriana Belem, invadiu com mandado judicial uma boate na Travessa Mosqueira, ponto histórico da Lapa, ao lado da Sala Cecília Meirelles e de uma das adegas onde se come uma das melhores trutas da cidade. Dentro da boate centenas de comprimidos de ecstasy, de pontos de LSD e sacolés e pinos de cocaína. Um traficante preso e usuários às pencas apavorados se desfazendo de suas drogas.

A Lapa tem um 'Lado B' que se esconde sob as luzes da noite e dentro dos prédios abandonados. Precisamos conhecê-lo para poder combatê-lo adequadamente e recuperar a Lapa para os cariocas e turistas.



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