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sábado, 21 de agosto de 2010

JUSTIÇA DO RIO FAZ MULTIRÃO: " CHEGA DE APANHAR MULHER, DENUNCIE O COVARDE ! "

Justiça faz mobilização para buscar em casa mulheres que sofreram violência

Mutirão localiza vítimas que não iam ao tribunal



Rio - Justiça em casa. A preocupação das magistradas do 1º Juizado de Violência Doméstica, no Centro, Adriana Ramos de Mello e Anne Cristine Scheele Santos, com a ausência de vítimas da violência nas audiências, inaugurou uma nova forma de apoio às mulheres. O Tribunal de Justiça mobilizou ontem carros, oficiais de Justiça e agentes que trabalham na segurança da instituição.



O grupo percorreu 13 bairros e localizou 13 vítimas. Duas delas confirmaram que não compareceram às audiências porque estavam sendo pressionadas pelo agressor. Outras alegaram que não tinham com quem deixar os filhos. “Se ficar comprovado que realmente houve coação, as juízas vão analisar a repercussão dessas condutas no processo”, disse a desembargadora Cristina Tereza Gaulia, coordenadora da Comissão Estadual de Violência Doméstica do Poder Judiciário.



O trabalho de busca às vítimas que não comparecem à Justiça vai continuar em outros juizados. “O próximo será o de Campo Grande, na Zona Oeste, que tem 6 mil processos em tramitação”, anunciou a desembargadora.



Desde maio, toda sexta-feira há mutirão no 1º Juizado de Violência Doméstica, onde tramitam 10 mil ações. A cada sexta-feira são realizadas 100 audiências no 1º Juizado. “Reestruturamos ainda o cartório. O nosso maior objetivo é inaugurar um novo modelo no estado de atendimento à mulher”, afirmou Cristina Tereza.



A desembargadora anunciou que será inaugurado outro juizado que dividirá os processos com o 1º Juizado. “A demanda é grande e a Alerj já autorizou a criação de outro. O mutirão é para agilizar as ações e esperamos até o fim de setembro reduzir o número de ações para 6 mil”, informou ela.



Reportagem de Adriana Cruz e Ricardo Villa Verde
O DIA


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